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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Tecnologia bate recorde e aproveita 33,9% da energia do sol


Um novo recorde em aproveitamento da energia solar foi alcançado. No final de janeiro a empresa norte-americana Semprius anunciou que alcançou 33,9% de eficiência energética de um módulo fotovoltaico. O feito inédito foi obtido a partir da tecnologia de micro-transferência.
Antes do anúncio da companhia estadunidense, o maior nível de aproveitamento da energia do sol havia sido 32%. Por isso, o recorde é considerado um marco para o desenvolvimento da tecnologia fotovoltaica. “Pela primeira vez, fomos capazes de converter mais do que um terço da energia solar em eletricidade utilizável. Isso demonstra como o concentrado fotovoltaico pode alavancar rapidamente, aumentando a eficiência, para continuar reduzindo o custo da eletricidade gerado através do sol”, explicou Scott Burroughs.
Os testes com a nova tecnologia foram feitos em condições normais, dentro de casa, com células em temperatura média de 25ºC, 800W/m2, e ao ar livre no Instituto de Concentração de Sistemas Fotovoltaicos (ISFOC) em Puertollano, Espanha.
Para aumentar o aproveitamento energético a Semprius utilizou lentes que concentram os raios do sol em pequenos painéis solares, que alcançam altos níveis de eficiência. Utilizando a técnica de micro-transferência a empresa consegue fabricar atualmente as menores células fotovoltaicas do mundo, com o tamanho aproximado de uma ponta de lápis.
O bom desempenho, aliado ao tamanho, tornam a tecnologia mais barata e consequentemente, mais acessível. “Nós olhamos atentamente para cada componente do nosso módulo para desenvolver uma solução competitiva que incorpora alta eficiência, desempenho e confiabilidade. O que é importante para nossos clientes é o fato de que a produção deve estar comercialmente disponível ainda neste ano”, finalizou Burroughs.
Redação CicloVivo

Empresa espanhola inaugura torre de energia solar em formato de tulipa

A empresa de tecnologia AROA inaugurou recentemente a sua segunda torre de energia solar na Espanha. Além da diferença estética do equipamento, que se parece com uma Tulipa, o sistema também proporciona maior eficiência na produção da energia e reduz a quantidade de água necessária para o seu funcionamento.
Apelidada de Tulip Solar, a central se destaca em meio à paisagem, por seu perfil elegante, feito inteiramente de cobre, que deixa a estética muito diferente das tradicionais fazendas solares. É de se imaginar que tamanha inovação a deixa menos competitiva financeiramente, porém o arquiteto do projeto, Haim Dotan, esclarece que o projeto não custou mais caro, apenas foi mais trabalhoso.
O sistema funciona através de unidades compactas interligadas. Cada um desses módulos é capaz de gerar cem quilowatts e podem ser conectados juntos em uma rede. Ao redor da torre principal de 35 metros de altura, estão 50 espelhos, que acompanham o sol e direcionam os raios e o calor para o interior de uma lâmpada com mil graus Celsius.
Ao invés de usar o vapor convencional para movimentar a turbina, o sistema utiliza o ar expandido, que é forçado através da turbina e gera eletricidade. O processo utiliza apenas 8% da água que é normalmente utilizada em processos do tipo.
Para garantir o abastecimento constante, o Tulip Solar é híbrido. Assim, durante a noite ele pode funcionar a partir de combustíveis alternativos, usados para alimentar a micro turbina.
O projeto começou a ser idealizado nos anos 80, pelo professor Jacob Karni, do Instituto Weizmann. A primeira mini-turbina foi instalada em Kibbutz Samar, Israel, em janeiro deste ano. E, agora a empresa, que tem sede em território israelense, comemora a segunda construção. Além de produzir energia, o sistema será testado no processo de dessalinização da água. 


Fonte: ciclo vivo