terça-feira, 26 de abril de 2011
O lixo que dá lucro
Já imaginou um mundo sem lixo, onde tudo que fosse descartado ganhasse nova função e fosse reaproveitado? A natureza e todos nós sairíamos ganhando. Essa é a proposta da empresa catarinense Novociclo, que presta consultoria em gestão de resíduos e sustentabilidade para condomínios, associações, empresas e prefeituras. Criada em 2008, ela também implementa programas de coleta seletiva e promove cursos focados no conceito de “lixo zero”, alcançado quando o descarte é eliminado do processo produtivo.
No ano passado, a Novociclo assumiu a administração do Espaço Recicle, um contêiner localizado em Florianópolis que coleta recicláveis. Os usuários levam o lixo e acumulam pontos, que podem ser trocados por artigos ecossustentáveis. A iniciativa é um sucesso e já atraiu cerca de seis mil pessoas. Por volta de 15 toneladas de resíduos são recolhidos mensalmente.
A proposta inovadora e os bons resultados despertaram a atenção do fundo Harpia Sustainable Ventures, que injetou R$ 1 milhão na empresa. O diretor Rodrigo Sabatini se mostra otimista com os rumos do negócio. “A gente recebe boa resposta da população, que tem demonstrado uma consciência ambiental bem desenvolvida”, diz ele.
O grosso da receita da Novociclo vem da consultoria ambiental, que custa a partir de R$ 3 mil e é proporcional ao tamanho do cliente — pode chegar a R$ 50 mil. Em 2010, o faturamento atingiu R$ 350 mil. A perspectiva para este ano é boa e a empresa estima faturar R$ 1,5 milhão com seu trabalho em prol da conservação do planeta.
> BRINDES SUSTENTÁVEIS Bolsas ecológicas, relógios e artigos diversos feitos de material reciclado são comprados de artesãos e fabricantes de produtos ecossustentáveis. Esses produtos são dados como brinde a quem leva seus resíduos ao Espaço Recicle.
> PARTICIPAÇÃO MASSIVA Nos primeiros seis meses em que assumiu a administração do contêiner, a Novociclo contabilizou a participação de 6 mil pessoas, o que representa 50% da comunidade onde o Espaço Recicle está instalado.
> ACÚMULO DE PONTOS Os participantes recebem um cartão e ganham pontos conforme o volume de resíduo entregue. Um vidro vale 1 ponto; 200 gramas de jornal, 2 pontos; e 500 ml de óleo de cozinha usado, 20 pontos. Os pontos são trocados por brindes.
> TRIAGEM E SEPARAÇÃO
O material (latas, papelão, embalagens plásticas e garrafas de vidro e PET) é separado e depois vendido a usinas de reciclagem.
> ENTREGA DO MATERIAL
As pessoas coletam, separam e limpam os resíduos em suas casas e levam até o Espaço Recicle, que funciona em um contêiner no Parque de Coqueiros, na parte continental de Florianópolis.
Matéria enviada pela Coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais da Faculdade Senac Chapecó - Franciele Pastre
quarta-feira, 20 de abril de 2011
TRAGA SUA EMBALAGEM DE SUCO, CHOCOLATE E SALGADINHO
PESSOAL, A PARTIR DE AGORA ESTAREMOS RECEBENDO ESSAS EMBALAGENS DE SUCO, CHOCOLATE E SALGADINHO QUE NÃO SÃO RECICLÁVEIS E ENCAMINHANDO PARA A TERRACYCLE, ONDE ELES ESTARÃO TRANSFORMANDO EM OUTROS PRODUTOS.
CADA EMBALAGEM ENVIADA RECEBEREMOS R$ 0,02 NA QUAL SERÁ DESTINADA A DOAÇÃO PARA A ONG VERDE VIDA.
PARTICIPE, FAÇA SUA PARTE.
POSTO DE COLETA: FACULDADE SENAC CHAPECÓ
ou pode nos contatar pelo e-mail biologamanu@gmail.com
CADA EMBALAGEM ENVIADA RECEBEREMOS R$ 0,02 NA QUAL SERÁ DESTINADA A DOAÇÃO PARA A ONG VERDE VIDA.
PARTICIPE, FAÇA SUA PARTE.
POSTO DE COLETA: FACULDADE SENAC CHAPECÓ
ou pode nos contatar pelo e-mail biologamanu@gmail.com
quinta-feira, 7 de abril de 2011
A CRISE POLÍTICA E A DESTRUIÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Artigo publicado no Jornal Folha Regional de Xanxerê, SC em 03/10/10
A crise política é evidente. Os partidos políticos deixam a desejar no que se refere a representatividade, especializam-se no exercício de um duplo discurso, crítico em relação ao establishment, contudo somente até chegar ao poder, tornando-se acomodatício ao atingir o objetivo de eleição.
Mesmo após este momento de reeleição nacional e possibilidades para exercer a cidadania plena, a crise política nunca esteve tão visível a todos. A vida é composta por cadeias cíclicas, nas quais existem etapas de que todos participam: o nascimento, o desenvolvimento e a morte. Seja a crise política, social, econômica, ética, cultural, da ciência, e principalmente hoje a do meio ambiente – ela sempre segue o mesmo princípio: a falta de uma política civilizada, onde o poder é superior à moral e à ética.
A desconformidade entre o dito e o feito atingiu proporções realmente alarmantes. A política é vista como algo negativo, da qual se quer distância, porque cada vez mais se encontra governantes querendo enriquecer do dinheiro público, desviando verbas da educação, do saneamento básico e inescrupulosamente aprovando projetos de total destruição de florestas, recursos naturais e valores ambientais, em prol de seus objetivos e de um grupo de interesses.
Política é um fato sério, e isto inclui a preservação, conservação e uso correto dos recursos florestais e ambientais. Mas, para isso precisamos de educação e formação humana socioambiental, baseada no princípio do direito e respeito a vida humana e ao meio ambiente. E não no principio único do benefício econômico.
A economia é biunívoca, relaciona-se com a filosofia, ética, história, religião, tecnologia, meio ambiente, etc. Fazendo assim, surgir a economia florestal que estabelece benefícios diretos e indiretos, ou seja, madeireiros e não-madeireiros.
É preciso conservar o meio ambiente, estabelecer políticas e programas de desenvolvimento, mudanças climáticas e uso correto de seus recursos naturais florestais.
Além da importância produtiva e econômica indiscutível, as florestas têm um importante papel na conservação dos recursos hídricos, proteção da fauna, produção de oxigênio, reciclagem de gás carbônico e manutenção da biodiversidade.
A falta de incentivos políticos é também sentida no setor florestal, veja a crise florestal que se estabelece na discussão do Código Florestal. Somente com políticas corretas, teremos no futuro conservação, aliada à preservação e desenvolvimento sustentável, para o município, estado e país.
Isto se inicia com governantes sérios, competentes que pensam no futuro de seu país, e que desejam ver o mesmo se desenvolver, crescer e expandir-se de forma viável economicamente, socialmente justa e ambientalmente correta.
Diminuindo as crises políticas existenciais e que determinam a degradação dos valores ambientais e florestais, haverá possibilidade de sustentar a vida no Planeta e garantir a produção e o desenvolvimento econômico pleno da Nação.
Este artigo foi elaborado pelo acadêmico do Curso de Engenharia Florestal da Unoesc, Campus Xanxerê, Ricardo Cunha Canci, sob a supervisão do Prof. Marcelo Langer.
A crise política é evidente. Os partidos políticos deixam a desejar no que se refere a representatividade, especializam-se no exercício de um duplo discurso, crítico em relação ao establishment, contudo somente até chegar ao poder, tornando-se acomodatício ao atingir o objetivo de eleição.
Mesmo após este momento de reeleição nacional e possibilidades para exercer a cidadania plena, a crise política nunca esteve tão visível a todos. A vida é composta por cadeias cíclicas, nas quais existem etapas de que todos participam: o nascimento, o desenvolvimento e a morte. Seja a crise política, social, econômica, ética, cultural, da ciência, e principalmente hoje a do meio ambiente – ela sempre segue o mesmo princípio: a falta de uma política civilizada, onde o poder é superior à moral e à ética.
A desconformidade entre o dito e o feito atingiu proporções realmente alarmantes. A política é vista como algo negativo, da qual se quer distância, porque cada vez mais se encontra governantes querendo enriquecer do dinheiro público, desviando verbas da educação, do saneamento básico e inescrupulosamente aprovando projetos de total destruição de florestas, recursos naturais e valores ambientais, em prol de seus objetivos e de um grupo de interesses.
Política é um fato sério, e isto inclui a preservação, conservação e uso correto dos recursos florestais e ambientais. Mas, para isso precisamos de educação e formação humana socioambiental, baseada no princípio do direito e respeito a vida humana e ao meio ambiente. E não no principio único do benefício econômico.
A economia é biunívoca, relaciona-se com a filosofia, ética, história, religião, tecnologia, meio ambiente, etc. Fazendo assim, surgir a economia florestal que estabelece benefícios diretos e indiretos, ou seja, madeireiros e não-madeireiros.
É preciso conservar o meio ambiente, estabelecer políticas e programas de desenvolvimento, mudanças climáticas e uso correto de seus recursos naturais florestais.
Além da importância produtiva e econômica indiscutível, as florestas têm um importante papel na conservação dos recursos hídricos, proteção da fauna, produção de oxigênio, reciclagem de gás carbônico e manutenção da biodiversidade.
A falta de incentivos políticos é também sentida no setor florestal, veja a crise florestal que se estabelece na discussão do Código Florestal. Somente com políticas corretas, teremos no futuro conservação, aliada à preservação e desenvolvimento sustentável, para o município, estado e país.
Isto se inicia com governantes sérios, competentes que pensam no futuro de seu país, e que desejam ver o mesmo se desenvolver, crescer e expandir-se de forma viável economicamente, socialmente justa e ambientalmente correta.
Diminuindo as crises políticas existenciais e que determinam a degradação dos valores ambientais e florestais, haverá possibilidade de sustentar a vida no Planeta e garantir a produção e o desenvolvimento econômico pleno da Nação.
Este artigo foi elaborado pelo acadêmico do Curso de Engenharia Florestal da Unoesc, Campus Xanxerê, Ricardo Cunha Canci, sob a supervisão do Prof. Marcelo Langer.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
AMIGO SECRETO DE LIVROS - uma ótima opção
Este espaço foi dedicado a turma do TPG VIII da Faculdade Senac para colocar suas dicas de quem é seu amigo secreto.
Vamos participar!
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