Artigo publicado no Jornal Folha Regional de Xanxerê, SC em 03/10/10
A crise política é evidente. Os partidos políticos deixam a desejar no que se refere a representatividade, especializam-se no exercício de um duplo discurso, crítico em relação ao establishment, contudo somente até chegar ao poder, tornando-se acomodatício ao atingir o objetivo de eleição.
Mesmo após este momento de reeleição nacional e possibilidades para exercer a cidadania plena, a crise política nunca esteve tão visível a todos. A vida é composta por cadeias cíclicas, nas quais existem etapas de que todos participam: o nascimento, o desenvolvimento e a morte. Seja a crise política, social, econômica, ética, cultural, da ciência, e principalmente hoje a do meio ambiente – ela sempre segue o mesmo princípio: a falta de uma política civilizada, onde o poder é superior à moral e à ética.
A desconformidade entre o dito e o feito atingiu proporções realmente alarmantes. A política é vista como algo negativo, da qual se quer distância, porque cada vez mais se encontra governantes querendo enriquecer do dinheiro público, desviando verbas da educação, do saneamento básico e inescrupulosamente aprovando projetos de total destruição de florestas, recursos naturais e valores ambientais, em prol de seus objetivos e de um grupo de interesses.
Política é um fato sério, e isto inclui a preservação, conservação e uso correto dos recursos florestais e ambientais. Mas, para isso precisamos de educação e formação humana socioambiental, baseada no princípio do direito e respeito a vida humana e ao meio ambiente. E não no principio único do benefício econômico.
A economia é biunívoca, relaciona-se com a filosofia, ética, história, religião, tecnologia, meio ambiente, etc. Fazendo assim, surgir a economia florestal que estabelece benefícios diretos e indiretos, ou seja, madeireiros e não-madeireiros.
É preciso conservar o meio ambiente, estabelecer políticas e programas de desenvolvimento, mudanças climáticas e uso correto de seus recursos naturais florestais.
Além da importância produtiva e econômica indiscutível, as florestas têm um importante papel na conservação dos recursos hídricos, proteção da fauna, produção de oxigênio, reciclagem de gás carbônico e manutenção da biodiversidade.
A falta de incentivos políticos é também sentida no setor florestal, veja a crise florestal que se estabelece na discussão do Código Florestal. Somente com políticas corretas, teremos no futuro conservação, aliada à preservação e desenvolvimento sustentável, para o município, estado e país.
Isto se inicia com governantes sérios, competentes que pensam no futuro de seu país, e que desejam ver o mesmo se desenvolver, crescer e expandir-se de forma viável economicamente, socialmente justa e ambientalmente correta.
Diminuindo as crises políticas existenciais e que determinam a degradação dos valores ambientais e florestais, haverá possibilidade de sustentar a vida no Planeta e garantir a produção e o desenvolvimento econômico pleno da Nação.
Este artigo foi elaborado pelo acadêmico do Curso de Engenharia Florestal da Unoesc, Campus Xanxerê, Ricardo Cunha Canci, sob a supervisão do Prof. Marcelo Langer.
A crise política é evidente. Os partidos políticos deixam a desejar no que se refere a representatividade, especializam-se no exercício de um duplo discurso, crítico em relação ao establishment, contudo somente até chegar ao poder, tornando-se acomodatício ao atingir o objetivo de eleição.
Mesmo após este momento de reeleição nacional e possibilidades para exercer a cidadania plena, a crise política nunca esteve tão visível a todos. A vida é composta por cadeias cíclicas, nas quais existem etapas de que todos participam: o nascimento, o desenvolvimento e a morte. Seja a crise política, social, econômica, ética, cultural, da ciência, e principalmente hoje a do meio ambiente – ela sempre segue o mesmo princípio: a falta de uma política civilizada, onde o poder é superior à moral e à ética.
A desconformidade entre o dito e o feito atingiu proporções realmente alarmantes. A política é vista como algo negativo, da qual se quer distância, porque cada vez mais se encontra governantes querendo enriquecer do dinheiro público, desviando verbas da educação, do saneamento básico e inescrupulosamente aprovando projetos de total destruição de florestas, recursos naturais e valores ambientais, em prol de seus objetivos e de um grupo de interesses.
Política é um fato sério, e isto inclui a preservação, conservação e uso correto dos recursos florestais e ambientais. Mas, para isso precisamos de educação e formação humana socioambiental, baseada no princípio do direito e respeito a vida humana e ao meio ambiente. E não no principio único do benefício econômico.
A economia é biunívoca, relaciona-se com a filosofia, ética, história, religião, tecnologia, meio ambiente, etc. Fazendo assim, surgir a economia florestal que estabelece benefícios diretos e indiretos, ou seja, madeireiros e não-madeireiros.
É preciso conservar o meio ambiente, estabelecer políticas e programas de desenvolvimento, mudanças climáticas e uso correto de seus recursos naturais florestais.
Além da importância produtiva e econômica indiscutível, as florestas têm um importante papel na conservação dos recursos hídricos, proteção da fauna, produção de oxigênio, reciclagem de gás carbônico e manutenção da biodiversidade.
A falta de incentivos políticos é também sentida no setor florestal, veja a crise florestal que se estabelece na discussão do Código Florestal. Somente com políticas corretas, teremos no futuro conservação, aliada à preservação e desenvolvimento sustentável, para o município, estado e país.
Isto se inicia com governantes sérios, competentes que pensam no futuro de seu país, e que desejam ver o mesmo se desenvolver, crescer e expandir-se de forma viável economicamente, socialmente justa e ambientalmente correta.
Diminuindo as crises políticas existenciais e que determinam a degradação dos valores ambientais e florestais, haverá possibilidade de sustentar a vida no Planeta e garantir a produção e o desenvolvimento econômico pleno da Nação.
Este artigo foi elaborado pelo acadêmico do Curso de Engenharia Florestal da Unoesc, Campus Xanxerê, Ricardo Cunha Canci, sob a supervisão do Prof. Marcelo Langer.
Constantemente ouvimos os discursos moralmente corretos de nossos nobres representantes políticos, promessas, promessas e mais promessas. Recentemente o senado federal decidiu dificultar o acesso a informação, os jornalistas deverão enviar suas perguntas por ofício e terão um prazo de 5 dias para obterem respostas... "é degradante"...(tempo hábil para maquiar qualquer desvio ou provas).
ResponderExcluirO povo quer transparência, quer soluções, quer vida digna, quer respeito...
Se tais regras são estabelecidas imaginem os fatos imorais que assolam os corredores destes locais.
Alguém acha que tais políticos estão preocupados com uma educação verde? Com o futuro da humanidade? Com métodos e práticas sustentáveis?
Com certeza uma minoria, o que eles querem é enriquecimento ilícito; e que se danem os rios, as florestas, os animais...
Precisa-se mudar paradigmas, consciência de que o futuro depende do que se faz agora, de ações corretas e concretas que minimizem os efeitos da uso inescrupuloso dos recursos naturais.
Nossos governantes, os escolhidos pelo povo para cuidarem dos interesses destes, deveriam estabelecer critérios políticos eficazes, respeitando a constituição vigente neste país, elaborado leis que impeçam o uso desenfreado dos recursos e poluição excessiva. E como diz o autor, necessitamos de governantes que desejam ver o país crescer e expandir-se de forma viável economicamente, socialmente justa e ambientalmente correta.
Murilo Caio Cason
Curso de Administração
Gestão Ambiental
UNOESC CHAPECÓ
A sociedade esta carente de políticos engajados em causas nobres como a questão ambiental, o discurso é convincente, mas na pratica não tem ações concretas e realizadas. Precisamos de pensamentos conscientes e racionais, com ações plausíveis deixando de lado a ganância e o egoísmo, buscando a preservação ambiental para que tenhamos uma vida sustentável.
ResponderExcluirA discução sobre a Política no Brasil, assim como a questão de degradação do meio ambiente, deve ser encarada de frente por todos. Escolas e Universidades precisam se mobilizas com seu corpo doscente para se especializar nestes temas e aos poucos, 10 a 20 minutos por aula, abrir espaços para discução e aprofundamento do que realmente seja a política no Brasil, juntamente com a discução sobre como estamos tratando nosso meio ambiente.
ResponderExcluirClaro que são questões que merecem muita atenção, mas se aos poucos estes temas forem tratados com ética, respeito e principalmente imparcialidade pelos formadores de opinião, isso incorpora em nós e automaticamente passaremos a agir da forma que fomos orientados.
Crises política, desinteresse com o meio ambiente, problemas que vivenciamos diariamente, para muitos isso já se tornou algo comum e aceitável, temos que nos despertar para a realidade em que estamos vivendo, somente assim poderemos cobrar dos políticos, que infelizmente elegemos para governar o nosso país, uma solução e principalmente educação para com os recursos naturais.
ResponderExcluirJessica Gabrielli Capeletti
Curso de Administração
Gestão Ambiental
Unoesc Chapecó
Ultimamente esse assunto tem ganhado destaque nos programas, nas promessas e discursos politicos, porém nada até agora foi feito, nada se têm de concreto e realizado. Sabe-se que é a natureza que permite a existência da vida e fornece os bens que utilizamos, por isso é dever repensar no modo de vida, no consumo, na produção voltada unicamente para o lucro e sem nenhuma preocupação com o futuro do meio ambiente. Devemos ter consciência de que o futuro depende do que se faz agora,se deixarmos para depois pode ser muito tarde.
ResponderExcluirFlávia Stefanello
Tecnologo em Processos Gerencias - TPG VIII
AC - Gestão sócio-ambiental nas organizações
Senac Chapecó
Estamos diante de uma sociedade totalmente capitalista e que normalmente visa apenas beneficios economicos.
ResponderExcluirPortanto quando olhamos para a politica também observamos essa postura, que normalmente age pensando só no lado do crescimento e do desenvolvimento, esquecendo-se de olhar para as consequencias que isso provoca principalmente no meio ambiente.
Podem até existir palavras e promessas que de certa forma mostrem alguma preocupação, mas ações concretas são praticamente invisiveis.
Portanto se faz necessário que existam politicos mais comprometidos em não apenas falar, mas também em agir e tomar atitudes de respeito ao nosso meio ambiente, concientizando a sociedade e a mobilizando para que se creça sim, mas de maneira sustentável, preservando, conservando, utilizando de uma forma correta os recursos naturais e promovendo um equilibrio sócio-ambiental sustentado por pilares de educação, responsabilidade e consciencia ambiental.
Francieli Coser
TPG VIII
Senac Chapecó
Desculpem meu estresse, mas estamos chovendo no molhado.
ResponderExcluirTenho 48 anos e esse panorama de dizer uma coisa e fazer outra vem se repetindo desde que comecei a ter consciência política. E olha que faz tempo. Mas não esqueçam que NÓS é que votamos. Mas pra ser bem sincero, enquanto não tivermos uma educação crítica, não adianta nada. Com todo respeito aos professores, a educação do ensino médio e fundamental deixa muito a desejar. Os alunos não são estimulados a raciocinar e nem a ter olhar crítico sobre os acontecimentos, mas aprendem sobre coisas que não tem o menor cabimento. Alguém sabe me dizer para que serve a análise sintática e morfológica das orações ??????
Se esperarmos que os atuais políticos se importem com a biodiversidade, podemos pegar uma cadeira e ver as florestas, rios, campos, etc..., serem devastadas em nome de interesses particulares e muito RENTÁVEIS.
Pra começar, a política aqui no Brasil deixa muito a desejar, pra ter uma ideia o presidente pode até ser analfabeto. Apartir disso já podemos imaginar qual é o desenrolar dessa história!
ResponderExcluirOu melhor dizendo, não tem desenrolar! E sim é uma bola de neve que ninguém se entende mais, é um querendo puxar o tapete do outro, ou, tirar vantajem em cima do outro, enfim, acabam esquecendo do seu papel que é de governar com eficácia o País que o elegeu.
O que me consola é saber que cada um vai pagar o preço que merece!
O jeito é cada um fazer a sua parte!
O fato é que, em épocas de eleição todos os candidatos políticos contabilizam milhares de propostas para a conscientização e preservação do meio ambiente, isso na teoria é claro, pois na prática o que vale é a sustentabilidade, do bolso dele, como diz a colega: o que esperar de um país, que coloca na câmera de deputados um senhor analfabeto, é de fazer rir (mas acho que isso é o oficio dele né?)seria cômico, se não fosse trágico, bem esse é o nosso país cabe a nós tentar muda-lo, cada um deve fazer a sua parte pois esperar deles, é perda de tempo, infelizmente...
ResponderExcluirSimone Santos
Tecnologo em Processos Gerencias - TPG VIII
AC - Gestão sócio-ambiental nas organizações
Senac Chapecó
Dificilmente se continuar assim vamos ter um mundo melhor, mas devemos começar em casa a obrigação de ajudar a natureza.
ResponderExcluirE claro os políticos precisam para de roubar verbas, colocar mais propaganda na televisão, e olhar mais para a natureza ela está pedindo ajuda, na hora de ganhar voto eles falam mas fica só na promessa de fazer alguma coisa, entra político e sai político e o meio ambiente pede ajuda mas nada é feito.
Tanandra Giombelli
Tecnologo em Processos Gerencias - TPG VIII
Senac Chapecó
Joziani Junges
ResponderExcluirConcordo com as colocações do autor pois, é preciso preservar o meio ambiente de modo a estabelecer políticas e programas de desenvolvimento e direcionar o uso correto dos recursos naturais; porém é a nossa conscientização e o trabalho individual que fará a diferença para o nosso planeta, não podemos esperar que alguém faça, somos nós quem fazemos, nunca esquecendo que faz parte da “nossa parte” fazer com que os outros façam a parte deles.
TPG VIII - SENAC - CHAPECÓ
Falar de meio ambiente hoje em dia é essencial é um dos assuntos mais comentados na mídia. Os políticos também estão usando isso como mais uma estratégia para suas campanhas, mas como outros problemas esse é mas um que fica só em promessa. Como sempre é fácil falar, ou apresentar propostas, difícil é colocá-las em prática.
ResponderExcluirA conscientização é muito importante e se isso começar a vir dos governantes quem sabe o povo também começa a praticar.
Mariza – Administração UNOESC