Uma empresa sediada na Holanda, chamada PlantLab, desenvolveu um método para crescer plantas indoor usando uma luz rosa-roxo feita por uma combinação de luzes LED vermelha e azul, em vez da luz solar.
Significativamente, para um futuro sustentável isto significa que podemos aumentar as plantações com 90% menos água. O fato é relevante, pois a agricultura é a atividade que usa a maior parte da água em todo o mundo.
Em nenhum outro lugar esta necessidade de gerir com menos água é mais crucial do que nos países do Oriente Médio e África - da Arábia Saudita e Israel, para o Iêmen e Sudão - que já enfrentam a ameaça de escassez de água.
A PlantLab inventou uma maneira de cultivar plantas indoor sob as luzes LED, com toda a água utilizada na rega (gotejamento lento), sendo coletadas e recicladas no ambiente interno para reutilização. Segundo eles, as plantas, ao que parece, não são tão dependentes da utilização do sol para a fotossíntese e ficam muito bem com 90% menos água.
Computadores capturam mais de 160 mil relatórios por segundo para determinar a quantidade exata, ciclo, e espectro da luz que é ideal para a planta, assim como a água, para que nenhum recurso seja desperdiçado e a planta não fique desnutrida nem superexposta.
As plantas convertem a luz do sol em energia através do processo de fotossíntese. Mas, só precisam de algumas partes do espectro de cores do sol. Os LEDs azul e vermelho podem fornecer a luz que a planta necessita, tornando o processo mais eficiente e fazendo crescer uma planta mais forte e mais saudável.
Os LEDs e as fazendas interiores climatizadas consomem menos energia, água e espaço do que a agricultura tradicional. O processo também reduz a imprevisibilidade do fornecimento de alimentos. Fazendas interiores não estão à mercê das secas, chuvas torrenciais, geadas inesperadas, e pragas. Elas reduzem o perigo de escassez de alimentos e resíduos.
Tradicionalmente, a maior parte da agricultura tem sido limitada a grandes áreas de terra com solo rico, pragas controláveis, e um clima previsível, mas mesmo sob condições ótimas, os métodos tradicionais de agricultura drenam nosso abastecimento de água, exigem recursos intensivos, e produzem uma cultura dependente de um clima não confiável.
Quando as plantas são cultivadas em locais controlados, longe das pragas, não existe a necessidade de pesticidas. Esses argumentos levam a empresa holandesa a acreditar que devemos repensar a produção de alimentos para sobreviver. "A fim de manter um planeta que vale a pena viver, temos que mudar nossos métodos", diz Gertjan Meeuws, engenheiro da PlantLab em entrevista à Associated Press. Com informações do GP.
Fonte: Ciclo vivo
Concerteza uma ótima técnica para nossa realidade, desde que não desenvolva outras formas de poluição ao meio. Acredito que os efeitos negativos do sol serão a cada dia mais intensos, e essa nova tecnologia permite produzir alimentos com reduzida quantidade de água, já que a evaporação da planta é menos intensa que quando exposta à luz solar. A falta de chuvas é um fator que afeta a produção de alimentos em nossa região, e com o desenvolvimento dessa tecnologia seria possível produzir alimentos em diversos países onde hoje é praticamente impossível a produção destes. O que nos resta é esperar pela aplicação desta inovação, e que produza alimentos de boa qualidade a um preço acessível a população.
ResponderExcluirDébora Antunes Engenharia Florestal
Que é uma boa tecnologia não podemos negar, sendo observado diariamente um cosntante crescimento nas inovações relacionadas a aricultura, consumo de água.
ResponderExcluirPorem essa tecnica seria vaga em nosso país, que conta com uma imensa área destinada para plantios de produtos agrícolas.
Lembrando também que a água, quando utilizada na agricultura, ou qualquer plantio, cumpre um ciclo natural, retornando novamente em forma de chuva, não justificando o uso dessa inovação para a area agricola.
Engenharia Florestal
Mauro Matheus TEcchio
De fato a idéia parece boa, como vimos, a tecnologia está trabalhando ao nosso lado para de ter um mundo mais sustetável, o problema é que para se obter tal mecanismo, exige uma alta demanda de dinheiro e pessoal qualificado, o que impede a evolução e a internacionalizão de idéias inavadoras mas que dependem de um alto custo de instalação.
ResponderExcluirEngenharia Florestal
Tayrone Giotto da Silva
Gustavo Antonio Carraro - Engenheiro Florestal
ResponderExcluirA tecnologia hoje esta se aperfeiçoando cada vez mais, através de muitos estudos, e isso é um ponto positivo para grandes empresas, que permitem estes experimentos para se beneficiar, sempre com o foco em lucrar e muitas vezes sem pensar no meio ambiente.
É bom saber que sempre tem alguém que pense no meio ambiente, nesse caso este método esta em perfeitas condições para se expandir, pelo fato de economizar mais água, não usar pesticidas ou qualquer outro tipo de veneno que cause mal a nossa humanidade e tendo uma grande capacidade de desenvolvimento na silvicultura das plantas.
É um projeto inovador, de criatividade esplendida! É incrível como a busca por novas tecnologias e novos meios de produção, captação, colheita, etc. vem se difundindo na sociedade. Cada vez mais e mais, estudiosos voltam seus olhares para esta busca continua e incansável de inovações e aprimoramentos. Mas a pergunta que eu deixo perante à este invento é: “É viável produzir desta maneira?” Uma vez que os LED’s consomem energia, mas já a luz solar nos temos aproveitamento gratuito. Será que fale a pena? Cabe aos estudiosos ampliar o conhecimento tecnológico.
ResponderExcluirTiago Ehlers
Engenheiro Florestal
Em minha opinião esta é uma tecnologia que esta fardada a morrer no que diz respeito a produção de alimentos, visto que como o Tiago E. Comentou há a necessidade de utilização de energia extra para produzir, economiza sim água, mas a água utilizada na agricultura convencional cumpre seu ciclo e não fosse o desequilíbrio ambiental ela retornaria naturalmente em forma de chuvas. Não digo que agricultura convencional deve ser o modelo de produção de alimentos para a população mundial, mas já existem modelos adaptados da agricultura convencional que podem tornar o meio ambiente mais equilibrado atendendo a produção de alimentos. Outro ponto contra este sistema com Led's seria o custo, hoje são necessárias imensas áreas para produzir produtos primários como Soja, Milho, etc., inviabilizando a construção de estufas gigantescas, desta forma essa tecnologia poderia ser até utilizada em alimentos que já são cultivados em estufas como as hortaliças, o que nos leva a outro ponto, do controle químico. O que torna o modelo acima diferente de uma estufa de alta tecnologia utilizada atualmente? Este é apenas um argumento para justificar o alto investimento que já deve ter sido feito nesta tecnologia para dar algum fundamento para o investimento feito. Não digo que ela deve ser abandonada, apenas acredito que o foco dela deve ser redirecionado.
ResponderExcluirEngenharia Florestal
Adriano Alba Bataglin
Na minha opinião essa forma de produção deixa muitos pontos vagos e sem explicação. O primeiro seria dizer que a produção de alimento com essa luz de Led, vai diminuir o consumo de água, pode se gastar menos água durante o crescimento das mudas, mas não diz nada a respeito do que seria gasto para produção da energia utilizada no processo. Um outro ponto seria a quantidade que o nosso planeta precisa de alimento, com uma produção em um local não adequado como mostra na figura, ou seja, nunca atingiria 5% da demanda de alimentos que é necessária. Acho que devem ser adotadas outras medidas no setor agrícola, na produção, buscando melhores formas de produção de forma sustentável sem a utilização de tantos produtos químicos que são utilizados na atualidade, e não investir numa forma de produção que não seja natural e que não tenha todo o ciclo que é necessário para uma produção de uma planta saudável de verdade.
ResponderExcluirPaulo Evaristo Zonin.
Engenharia Florestal 9º
Está aí mais um exemplo da tecnologia sendo usada para o bem. Este modelo de produção, poderia ser aplicado em áreas carentes ou de seca prolongada, como no nordeste brasileiro, onde a seca castiga as comunidades locais, dando à estas, o mínimo das necessidades humanas.
ResponderExcluirEng. Florestal
Gustavo L. da Silva
Como todos sabemos a água está cada vez mais escassa em nosso planeta, esse tipo de avanço técnologico tem extrema importância, pois tendo em vista que existem regiões que sofrem com problemas de falta de alimentos, consequêntes da falta de chuva e muitas veses do descaso e abandono politico, essa alternativa pode contribuir para o abastecimento de alimentos e desenvolvimento de regiões que sofrem com esses problemas, mas toda essa técnologia empregada de nada server se não houver interesse por parte governo nacional, pois o coitadinho que está lá passando sede, jamais saberá desse tipo de técnologia.
ResponderExcluirLeonan Badotti, graduando Eng. Florestal
Acadêmica: Rayane Abreu
ResponderExcluirCurso: Logística 5º fase
Sem dúvida é uma grande descoberta que dentro do olhar sustentável é uma alternativa muito significante para a agricultura, tanto na vantagem de economia da água como para a garantia de que a plantação cresça de maneira saudável, longe de pragas e fenômenos naturais.Porém sabemos que quando trata-se de algo novo, poucos se disponibilizam a mudar e inovar. Este é um projeto que deve caber dentro do bolço do agricultor dando um retorno muito considerável para que este projeto possa criar raízes. O ministério da agricultura disponibiliza fundos para os agricultores, porém nem todos procuram e isto só depende de cada um a procura por estes benefícios que poderiam ser usados no implante deste novo projeto.
Como todos sabemos o planeta esta sofrendo muito, e tende a piorar. Essa é uma ideia maravilhosa, alem de ajudar os agricultores esta ajudando todos nos, e o planeta. Essa invenção alem de boa é um grande passo para a evolução tecnológica e ambiental.
ResponderExcluirLuan Antonio fortes
turma 99
Senac
Ideia muito boa. Deveríamos adotas esse método logo. Devemos nos conscientizar sobre nossa água, um dia o 'estoque' de água doce irá acabar sim, e ai? Mas como dependemos da agricultura a implantação rápida desse projeto nos ajudaria muito.
ResponderExcluirMonalisa Copceski
Ria 51, Senac
Com toda certeza devemos aprimorar as técnicas para termos uma melhor qualidade na produção de alimento e diminuir os efeitos maléficos ao meio ambiente.
ResponderExcluirPorem não é apenas reduzindo 90% da água em uma produção que estaremos ajudando o planeta, alguem se preocupou com a qualidade deste alimento? Até pode ser comprovado que ele nao afetará a saúde humana, mas hoje, e amanhã?
Não tem coisa melhor que plantar algo no solo, sem a utilização de agrotóxicos e colher de maneira saudável.E no que diz respeita a quantidade de energia gasta para sustentar os LEDs?
Ainda teremos que estudar profundamente estas técnicas inovadoras em "prol" do meio ambiente.
CAMILA DE OLIVEIRA
DANIELI ORO
GESTÃO AMBIENTAL - 3ª FASE