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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Copa de 2014 vai emitir mais de 11 milhões de toneladas de gás carbônico, aponta estudo



A Copa do Mundo de Futebol de 2014 vai resultar na emissão de mais de 11 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente, de acordo com estudo divulgado na última segunda-feira (10) pela consultoria Personal CO2Zero. Além do próprio evento esportivo, o estudo considera a etapa de preparação, incluindo a construção e reforma de estádios, a infraestrutura do entorno e o deslocamento internacional.
A quantidade equivale a 46.946 hectares de floresta para sequestro futuro de carbono, cerca de 34,5% do Pantanal, ou ao consumo de energia de 181.254 domicílios brasileiros pelo período de um ano. “Nós estamos falando aí de um terço do Pantanal”, destacou Daniel Machado, consultor responsável pelo estudo, em entrevista à Agência Brasil.
De acordo com o estudo, entre as cidades mais emissoras estão São Paulo, Salvador, Natal e Rio de Janeiro. Juntas, elas respondem por 56,7% das emissões estimadas. A cidade que menos polui, de acordo com o relatório, é Recife.
Considerando somente os dias dos jogos no Brasil, os deslocamentos das delegações e do público dentro do país, as emissões alcançarão mais de três milhões de toneladas. Segundo o relatório, isso equivale a mais de 12 mil hectares de floresta ou a 9,3% do Pantanal.
O estudo considera que as 3,6 milhões de pessoas esperadas para a Copa, das quais 3 milhões são brasileiros e 600 mil estrangeiros, provocarão emissões de mais de 5 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente.
“A nossa maior preocupação não é apenas citar que as emissões sejam dessa monta, mas, principalmente, auxiliar na busca de mitigação”, disse Machado, que pretende encaminhar o relatório ao Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014 e para o Ministério do Esporte.
A sustentabilidade da Copa 2014 será debatida nos próximos dias 12 e 13, em Brasília, por representantes das 12 cidades-sede que apresentarão estudos de caso de sustentabilidade a partir das intervenções urbanas já em curso nos municípios.
De acordo com o relatório, a atividade da construção civil, por exemplo, englobando estádios, mobilidade urbana e infraestrutura em aeroportos, deverá responder pela emissão de mais de 5 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente. Isso significa 40,9% do total de emissões ou 0,3% durante o evento. Para mitigar esse impacto, o estudo propõe o uso de matéria-prima alternativa e a adoção de processos produtivos mais sustentáveis. “A busca por materiais em raio inferior a 800 quilômetros do estádio pode fazer diferença”, disse Machado.
No caso dos transportes, o estudo aponta a utilização de biocombustíveis, em especial na aviação e, no longo prazo, investimentos no modal ferroviário. A previsão é que a área de transportes seja responsável pela emissão de 2 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente, o que corresponde a 42,9% das emissões totais ou a 67,1% das emissões durante os jogos.
O relatório aponta ainda propostas na área da alimentação, como o fomento de alimentos orgânicos e locais. Na área de energia, o estudo defende o uso de fontes renováveis. “Quando a gente faz isso, a primeira preocupação é reduzir ao máximo possível essas emissões. O segundo passo é, sabendo quanto você emitiu ou está emitindo, neutralizar as emissões para tornar esta Copa um evento verdadeiramente sustentável. Ou sustentável com lastro”.
Outro dado levantado leva em consideração a vida útil dos estádios, considerando um período de 30 anos como parâmetro e o número de jogos que serão realizados no local. Nesse caso, o Castelão, em Fortaleza, com seis jogos, deverá ser o maior emissor da Copa, com 197,98 toneladas de gás carbônico equivalente. Já o estádio mais sustentável durante a Copa, de acordo com o relatório, será a Arena Pantanal, localizada em Cuiabá (MT). A previsão é de que sejam emitidos, neste caso, 37,70 toneladas de gás carbônico equivalente nos quatro jogos que sediará.
Por modais de transporte, o aéreo foi indicado como o maior agente de emissão durante a Copa, respondendo por 60% dos gases de efeito estufa. “Quando você considera as obras das arenas mais a infraestrutura, o transporte aéreo vai ser o segundo maior emissor, perdendo apenas para a construção civil”, ressaltou Machado.
Fonte: ciclo vivo
E você teria mais alguma sugestão que poderia ser feito para minimizar esses impactos?

22 comentários:

  1. poderia ser incentivado o uso de transporte público,com passagens gratuitas, para diminuir o número de veículos nas ruas, já que os automóveis são responsáveis por grande parte dessa poluição.
    RAMON - ADM 7°FASE

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  2. Ana - 7° Período de Administração13 de setembro de 2012 às 20:02

    Disponibilizar ciclovias e bicicletários nos estádios para que diminua gases poluentes.

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  3. Thais - 7° Fase Administração13 de setembro de 2012 às 20:23

    Buscar incentivar as pessoas a adotarem meios de transportes alternativos contribuindo para a diminuição da emissão de gases.

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  4. O Brasil tem que estar preparado para lidar com essas e outras situações em relação a copa. Por exemplo a incentivação do transporte público.
    Beatriz Alves - turma 99 - SENAC

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  5. Em minha opinião, essa Copa será um desastre para o meio ambiente. Pois, existem muitas outras coisas mais importantes para se fazer em nosso país, e a Copa, não é a nossa prioridade, então deveriamos dar prioridade a outras situações que estão com maior necessidade.

    Mauricio Gomes
    RIA:99
    SENAC

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  6. Eu acho que essa copa vai acabar ajudando e muito para a poluição do planeta. E com toda essa gente que com toda essa gente q vai vim assistir a copa do mundo e com isso ja vai fazer muita poluição sonora visual e do lixo jogado nas ruas.

    Daniel Barrilli Dal Piva
    RIA:99
    SENAC

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  7. As cidades sedes da copa poderiam oferecer transporte público, assim diminuindo a poluição e o congestionamento.
    Poliana Karine Talaska. - Turma:99 Senac

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  8. na copa vai ocorrer muita poluiçao sonora,lixos espalhados pelas ruas e tanbem por causa da poluiçao dos carros.durante o tenpo da copa as pessoas deveria usar mais o meio de transporte publico para diminuir a poluiçao. Anderson turma:99 Senac

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  9. Eu acho que essa copa vai trazer muitos benefícios,como muitos malefícios.
    A poluição já é um problema no brasil e com a copa,só vai estar ajudando para a poluição ser mais agravante.

    Eduardo Zani
    RIA:99
    SENAC

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  10. Em nosso país existe mais coisas que o governo devia dar prioridade e mudar em vez de sediar a copa aqui em nosso país. Por outro lado abrira portas para o Brasil como as estimativas sobre número de turistas,gerando empregos etc..

    Bruna Constante
    Ria: 99
    SENAC

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  11. Nayara Mariano
    Turma:99
    Senac ,
    As cidades sede da Copa , poderiam adotar um meio coletivo ecológico de se locomover , diminuindo assim os gases , e a poluição do ar .

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  12. pois bem deveria ser ensentivado o uso das bicicletas para a copa de 2014 pois nao poluem o meio ambiente e estaram ajudando nos exercicios fisicos, e na preservação de sua saude.

    Schayane K.
    ria: 51 senac

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  13. Acho ótimo essa ideia porque assim estaram poupando a quantidade de energia equivalente a 46.946 hectares de floresta para sequestro futuro de carbono, cerca de 34,5% do Pantanal, ou ao consumo de energia de 181.254 domicílios brasileiros pelo período de um ano.
    Erick Loss Nunes
    Ria :51

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  14. eu acho que a copa vai trazer muitos benefícios, como vai trazer muito malefícios, poderia ser incentivado o uso de transporte publico e o uso de bicicletas..

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  15. poi deveria ser incentivado o uso de transporte publico e o uso de bicicletas, pois eles estariam contribuindo muito com o meio- ambiente..
    nome: Leonardo dos Santos
    turma: 51 Senac

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  16. Nome: Bruna Weirich - Ria:51 SENAC


    acho que em vez de fazer essa copa de 2014, deveriam investir nas saúde publica, na educação em coisa que é verdadeiramente necessário. Mas como isso não é possível deveria abrir mais ciclovias para não ter muitos carros nas ruas para evitar o congestionamento e a poluição do ar, outra ideia também seria a que o transporte publico fosse de graça. Com essas e outras atitudes o meio-ambiente não sofreria tanto impacto.

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  17. Creio que o transporte público como já citado por vários, será um modo eficiente e menos prejudicial ao maio ambiente. Antes todo mundo em um ônibus de transporte público, do que cada um ou dois em um carro poluindo o meio ambiente.

    Edivania do Rosário
    TURMA: 51

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  18. A Copa de 2014 com toda certeza trará benefícios ao pais, pois suas obras permaneceram para a população e a economia circulará. Porem à a contradição, que são os malefícios causados ao meio ambiente, todos se preocupam com o hoje, com as datas em que a Seleção Brasileira de Futebol irá jogar, mas não com todos esses gases acumulados na camada de ozônio que serão emitidos em grande quantidade nestes dias de evento. Mas nós mesmos e a nossa futura geração sentirá arduamente os impactos negativos correspondentes as emissões "extras".
    O dinheiro pode ser investido em campanhas para o uso do transporte público, o uso de bicicletas, energias renováveis provenientes da movimentação que terá nos estádios, na construção de corredores ecológicos, materiais/ produtos ecologicamente corretos e de fontes alternativas como a energia fotovoltaica.
    Diminuindo assim os resíduos e amenizando os danos causados á natureza.

    CAMILA DE OLIVEIRA
    DANIELI ORO

    ACADÊMICAS DE GESTÃO AMBIENTAL - UNOESC
    3ª FASE

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  19. Discutir o impacto ambiental é, sem dúvida, o primeiro passo para que possamos mudar nossas atitudes diante dos problemas ambientais que acometem o nosso país atualmente. A mudança de hábitos é fundamental para que possamos viver em equilíbrio com o meio. As emissões de gases como o CO2 está sendo amplamente debatida no Brasil, principalmente neste ano, com a realização de eventos de grande porte. Entre as alternativas para minimizar os impactos oriundos da emissão destes gases nocivos está o uso de biocombustíveis com maior eficiência energética e a melhoria do transporte público do país. Garantindo um melhor aproveitamento da energia sem desperdiçá-la e, consequentemente, minimizando os gases gerados pela queima destes.

    Dandara J. Gallon
    Henrique A. Paris
    Patrícia Wolschick

    Engenharia Florestal - UNOESC

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  20. Achamos importante enfatizar o fato de que a Copa de 2014 trará muitos malefícios ao meio ambiente. A verdade é que existe uma minoria que realmente se importa com os resultados ruins para o meio ambiente que a Copa de 2014 produzirá, a maioria só vê cultura, lazer e turismo, não ligam para a parte ambiental da situação que é o aumento do uso de transportes, o uso de matérias-primas na construção de novos estádios, no consumo de alimentos alterado, dentre outros. E achamos fundamentais as medidas que devem e provavelmente serão tomadas para reduzir e remediar tal situação.

    Nomes: Fabíola Zenatta Freitas e Jean Morandi.
    Turma:152.

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  21. Com a copa 2014 assuntos como sustentabilidade, preservação e contaminação do meio ambiente ficam escondidos, umas das principais medidas é discutir os impactos ambientais, pois a mudança de hábito é um requisito para trazer um equilíbrio a sociedade e ao meio. Objetivar este grande evento para trazer melhorias em questões ambientais, sociais e econômicas promovendo a sustentabilidade de um país chamado Brasil, focando para um melhor aproveitamento de seus recursos naturais e uso consciente de materiais e locais dos eventos.

    Acadêmicos: Clóvis Prates e Regina Arend
    Administração Unoesc- 7˚ período

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  22. Muitas vezes nos deixamos levar pela emoção que esquecemos assuntos relevantes. A Copa de 2014 surge com um intuito, primeiramente econômico, sem ao menos pensar na sustentabilidade do planeta. A Copa poderia servir de elemento principal para inovações sustentáveis, pelo fato de diversos estrangeiros visitarem o país durante aquele período. Assim, dando exemplo de país corretamente ecológico, para que outros levem o conhecimento e aplique na prática.

    Ana Paula Ramos
    JOVEM APRENDIZ - 128

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