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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Em oito meses, consumimos os recursos naturais de todo o ano



Fonte: Revista Época
Se o planeta Terra tivesse um orçamento anual, nesta terça-feira ele entraria no vermelho. Segundo um cálculo das ONGs Global Footprint Network e WWF, desde o começo do ano até esta terça a humanidade consumiu todos os recursos naturais gerados pelo planeta para o ano. Segundo o estudo, este 19 de agosto se tornou o "Dia da Sobrecarga da Terra" (Earth Overshoot Day), e a partir de agora estamos consumindo mais do que o planeta consegue regenerar.
A ideia de criar um "orçamento" de recursos naturais é uma forma de tentar conscientizar a população quanto a exploração predatória dos recursos naturais. Estamos derrubando mais florestas do que o planeta consegue recuperar e lançando mais gases de efeito estufa do que o clima consegue suportar, por exemplo. O resultado é que precisamos de "um planeta Terra e meio" para manter nosso padrão de consumo. Mas onde vamos encontrar meio planeta?
Para quem acompanha as notícias sobre meio ambiente, o "Dia da Sobrecarga" não é uma grande novidade. O que assusta é que, ano após ano, esse dia recua na calendário. No ano 2000, quando o cálculo foi feito pela primeira vez, o planeta entrou no vermelho em 1º de novembro. Até 2008, o dia caía em outubro. Nos anos seguintes, começou a aparecer em setembro e, finalmente, agosto. No ano passado, consumimos todos os recursos naturais no dia 20 de agosto, e continuamos o recuo neste ano. Se esse ritmo continuar, não vai demorar para estarmos gastando todo os recursos da Terra ainda no primeiro semestre do ano.

Com danos na economia, famílias de SC iniciam recuperação após chuvas

Além de perder a casa, famílias catarinenses também perderam o meio de sustento na enchente do último mês de junho. O prejuízo para a economia do estado foi de aproximadamente R$ 208 milhões. Há cidades do Oeste e do Norte do estado em que a população ainda não se reergueu, mas começa a se recuperar aos pouco.

A agricultura teve perdas de cerca de R$ 30 milhões, principalmente as produções de leite, trigo e pasto. Em uma lavoura no município de Canoinhas, a água subiu 25 centímetros. A plantação de pepino secou e outras hortaliças também apodreceram. Mas o pior mesmo foi a plantação de batata-doce. A lavoura tinha pelo menos 20 tipos de hortaliças e tudo foi perdido.

"Para recuperar o prejuízo vai ser no mínimo seis meses. Vou ter que começar tudo de novo: preparar o terreno, plantar, esperar crescer e depois voltar a colher", comentou o agricultor Mário Voigt. O dono de bar Gilmar dos Santos diz que perdeu muita mercadoria do seu estabelecimento. Ele calcula que perdeu R$ 8 mil.

Já Mário Steilein perdeu R$ 800 mil na olaria. A produção ficou 20 dias parada. "As telhas derreteram com a água e viraram barro de volta. Sete fornos ficaram embaixo d'água. Vai ser uns três meses para alinhar tudo, até enxugar os fornos", contou. A dona de salão Larissa Voigt afirma que "fazia mais ou menos 30 unhas por semana" antes da enchente. O movimento caiu 50%, conta.

Segundo ela, o maior problema agora é pagar o aluguel. Dona de imobiliária, Suzimara Oliveira diz que fez um acordo com os inquilinos de descontar os dias em que as casas estavam praticamente embaixo da água. "Vamos descontar o aluguel para eles não terem não prejuízo".

Morador de Águas de Chapecó, Ademir Bormann perdeu a casa e o emprego porque ambos ficavam na mesma estrutura. "Vou ter que esperar para ver se a prefeitura vai dar uma solução", conta. Delci Knorst reabriu o comércio no improviso. No restaurante dela, a água chegou até o teto. "Não está funcionando normalmente. Ainda falta muita coisa para resolver. É difícil ver as coisas da gente indo embora com a água, que a gente conseguiu com tanto esforço, tanto trabalho".

No interior de Palmitos, um terreno cedeu por causa da enxurrada e uma estrada acabou desabando. "O barro chegou a mais de um metro de altura", comenta o agricultor Flávio Ernzen. A criação de frango não foi atingida, mas ele precisou reerguer parte da propriedade. "Vou precisar de uns três ou quatro anos para recuperar o que perdi", lamenta. 

Diante dessa triste situação, o que você acha que pode ser feito para evitar que aconteça essa mesma situação em outros momentos?

Falta de água em São Paulo já causa 3 mil demissões

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São Paulo – A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou na semana passada um estudo que mostra os estragos causados pela crise de abastecimento de água que atinge a população paulista. O levantamento foi feito entre os dias 12 e 26 de maio com 229 empresas de micro e pequeno porte (até 99 empregados), 140 de médio porte (de 100 a 499 empregados) e 44 de grande porte (500 ou mais empregados). A pesquisa revela que já foram fechados mais de 3 mil postos de trabalho devido à falta de água. As demissões decorrem da redução do ritmo da produção e da queda da produtividade das indústrias pela falta do recurso hídrico. A tendência, segundo a Fiesp, é que o quadro se agrave ainda mais nos próximos meses.
Segundo Eduardo San Martin, diretor de meio ambiente da entidade patronal, a região de Campinas, com seus 5,5 milhões de habitantes, é uma das mais prejudicadas. As indústrias são abastecidas pela Bacia do PCJ – formada pelos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí e que atende mais de 70 municípios nesta região do interior paulista.
"A escassez de água está levando à redução da produtividade. Não há números oficiais, as empresas são cautelosas na divulgação de informações, mas o problema já chegou até nós. Existem empresas que já eliminaram um turno de produção, há vários exemplos negativos para o desenvolvimento produtivo da região. E 3 mil postos de trabalho deixaram de existir por causa desse problema", afirma San Martin.

O estudo ainda apontou que, em cada três empresas, duas estão preocupadas com a possível interrupção no fornecimento de água na região. A possibilidade de racionamento ainda neste ano é um fator de preocupação para 67,6% das 413 indústrias entrevistadas pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp.
"Já pensando nas consequências da interrupção no fornecimento, 64,9% das empresas avaliam que a medida teria impacto sobre seu faturamento: 17,9% avaliam que o impacto seria ‘forte’, enquanto para 47% ele seria 'pequeno'. As empresas de grande porte foram as que mais indicaram impacto sobre o faturamento", descreve o jornal Valor de quinta-feira (17).

O 'volume morto' está morrendo

A Fiesp ainda não divulgou estudos sobre a região metropolitana de São Paulo, a mais afetada em função do colapso do Sistema Cantareira. Mas há relatos de que várias indústrias da capital e do entorno já sofrem com a crise de abastecimento. Na semana passada, o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) divulgou relatório confirmando o vertiginoso aumento das reclamações dos consumidores residenciais.
O Sistema Cantareira abastece 8,8 milhões de pessoas na Grande São Paulo. Para evitar um racionamento oficial – já que na realidade ele já existe – o governo Alckmin decidiu utilizar a reserva estratégica do reservatório, o chamado "volume morto", mas a medida paliativa também está se esgotando.
Na segunda-feira (14), a própria Sabesp confessou o crime. Quase dois meses após o início do bombeamento do “volume morto”, o nível de água atingiu 18,2% no Sistema Cantareira, segundo a empresa estatal. Em 16 de maio, quando as bombas começaram a sugar a reserva técnica, o nível saltou 8,2 pontos percentuais em um dia, para 26,7%, com acréscimo de 182,5 bilhões de litros de água.
Agora, ele já esta novamente em perigo, com a queda dos últimos dias. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), porém, insiste em afirmar que não haverá racionamento e que as reservas são suficientes até início de 2015.

São Pedro é inocente!

O governador, candidato à reeleição, também insiste em culpar a falta de chuvas pela crise da água em São Paulo, sem assumir responsabilidades por denúncias de falta de investimentos e planejamento no setor.
De 2004 a 2013, a Sabesp distribuiu R$ 4,8 bilhões de lucros aos seus acionistas no Brasil e no exterior. Neste mesmo período, porém, ela não cumpriu as diretrizes fixadas pela outorga do Sistema Cantareira de 2004, quando houve outra crise de abastecimento em São Paulo e já eram estabelecidas ações e investimentos para atender às demandas da população. À época Geraldo Alckmin já ocupava o Palácio dos Bandeirantes, em seu primeiro mandato, e também pediu para a população economizar água, enquanto apontava a falta de chuvas como razão para o desabastecimento.
Diante da crise, o texto de renovação da outorga já indicava as medidas urgentes: 1) Redução da dependência do Sistema Cantareira, criando fontes alternativas; 2) Combate às brutais perdas de água da Sabesp; 3) Aumento da coleta e do tratamento do esgoto. Nenhuma delas foi executada a contento. Além disso, para saciar o apetite dos acionistas por lucros, houve redução dos investimentos no setor e a Sabesp ainda demitiu trabalhadores e reduziu a manutenção do sistema.
Atualmente, dos 3 trilhões de litros de água captados nos reservatórios, a Sabesp perde 750 bilhões em vazamentos na coleta e distribuição. Ela também trata apenas 64% dos esgotos domésticos sob sua responsabilidade. Por outro lado, a Sabesp fatura R$ 11 bilhões por ano em tarifas cobradas dos consumidores.

Fonte: Rede Brasil Atual

quinta-feira, 24 de julho de 2014

4 ANOS!


E hoje comemoramos 4 anos de Blog.
Agradeço a todos que acompanham o blog, mandam comentários, enviam sugestões de temas.
Espero que possamos continuar comemorando mais e mais anos de discussões sobre o meio ambiente.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Maior usina solar da América Latina está em SC

A Eletrosul inaugurou nesta sexta-feira (27) a maior usina solar integrada a um edifício da América Latina, localizada em Florianópolis (SC). O complexo, apelidado de Usina Megawatt Solar, é fruto de uma parceria entre a empresa distribuidora de energia e o governo alemão e tem capacidade para produzir 1,2 gigawatts-hora ao ano.
O investimento total do empreendimento foi de R$ 9,5 milhões. Ao todo foram usados 4,2 mil módulos fotovoltaicos, instalados nas coberturas dos edifícios-sede e estacionamentos, o que totaliza uma área de 8,3 mil metros quadrados. A tecnologia transforma a radiação do sol em eletricidade, que é direcionada às redes de distribuição locais.
“O Brasil tem um potencial enorme para a geração de energia a partir do sol. Projetos como o Megawatt Solar certamente servirão de estimulo para que iniciativas semelhantes se multipliquem pelo país”, destaca o diretor do KfW na América Latina, André Ahlert.
A energia produzida na usina será disponibilizada a consumidores livres, como empresas e shoppings, que poderão comprar a eletricidade através de leilões. Já no primeiro leilão, que será realizado no segundo semestre de 2014, a empresa pretende vender 800 MWh/ano. “Nossa intenção não é somente comercializar o produto. Queremos ajudar a difundir um novo conceito, que atenda à crescente demanda da sociedade por energia renovável”, explicou Eurides Mescolotto, presidente da Eletrosul.
A companhia tem outros dois projetos da área solar em andamento. Um deles busca purificar o silício, que é a principal matéria-prima usada na fabricação dos painéis fotovoltaicos, e o outro consiste em avaliar o potencial do aproveitamento solar a partir de estações solarimétricas.
Redação CicloVivo

Jornal A notícia recebe certificação ISO 14001




jornal A Notícia confirmou nesta sexta-feira a manutenção da ISO 14001, certificado ambiental que mantém desde 2002. A certificação, que tem como base estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), tem o objetivo de criar um equilíbrio entre a atividade da empresa e o menor impacto ambiental possível. O AN foi a primeira empresa jornalística do Brasil a buscar e a conquistar essa norma ambiental internacionalmente reconhecida.
O auditor Ivanildo Silveira, da certificadora Rina, esteve na sede do jornal em Joinville durante quatro dias e avaliou todos os setores da unidade para observar se a empresa está atendendo sua política ambiental e se os colaboradores estão plenamente integrados ao SGA. O auditor percorreu e entrevistou colaboradores da Redação e dos setores industrial, administrativo e circulação.
— Recomendo a recertificação da ISO e destaco a busca por melhoria contínua apresentada pelo jornal e o conhecimento dos funcionários em relação a política ambiental. Um diferencial do AN é a preocupação com o meio ambiente ultrapassar as barreiras da organização e chegar até a casa das pessoas. O funcionário pode levar óleo de cozinha ou um computador antigo, por exemplo, para o jornal com a garantia de que ele terá a destinação correta — afirma Ivanildo.


Esta é a quarta certificação do AN, jornal que integra o Grupo RBS desde 2006. A certificação ocorre a cada três anos. O diretor regional do Grupo RBS em Joinville, Bruno Watté, enaltece o comprometimento dos colaboradores para a renovação da conquista.
— Ao recertificarmos a nossa ISO 14001, mantemos o compromisso que selamos com a comunidade e nossos colaboradores de seguir uma política ambiental que nos orgulha como cidadãos e como empresa — avalia.
O consultor de gestão ambiental do AN, Alceu Lopes, afirma que esta é uma conquista de todos os colaboradores, que estão atentos aos procedimentos de gestão ambiental e conscientes do seu papel, sempre de acordo com as normas.

Meio ambiente e educação sempre esteve entre as principais preocupações de A Notícia. Um dos resultados editoriais da política ambiental do jornal é o caderno AN Verde, publicado quatro vezes ao ano - no Dia da Água, no Dia do Meio Ambiente, no Dia da Árvore e com tema livre.
A NOTÍCIA

    quarta-feira, 11 de junho de 2014

    Nova direção assume no Comitê Chapecó Irani



    Aconteceu no dia 26 de março, no auditório da Unoesc, a posse da Nova Diretoria do Comitê de Bacias dos Rios Chapecó/Irani.

    A chapa eleita é composta pelos seguintes membros:

    Clenoir Antonio Soares (Presidente), Ivan Tadeu Baldissera (Vice-Presidente), Sergio Prates de Oliveira (1º Secretário), Leandro Bassani (2ºSecretário). A comissão consultiva é composta por: Ricardo Lunardi (Titular), Américo Nascimento (Suplente), Vlademir Martarello (Titular), Karling Fernanda Schuster (Suplente), Paulo Utzig (Titular), Solange do Amaral Muller Suplente (AMNOROESTE), Rosangela Favero (Titular), Geciane Jordani (Suplente), Sadiomar Antônio Dezordi (Titular) e Romualdo Morelatto (Suplente).

    sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

    Pegada ecológica. Qual é a sua?

    Você já calculou sua pegada ecológica? Quantos planetas precisaríamos ter se todos fossem como você?
    Faça o teste e discuta seu resultado.

    http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/calculators/

    quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

    Falta de água em Chapecó e região


    Foto: Notícias do Dia
    Há alguns dias, diante do calor insuportável que assola nossos municípios, outra questão tem dificultado a vida das pessoas: a falta de água. 
    No último domingo, dia 02, uma reportagem no jornal o dia, apresentou a situação que os moradores do Loteamento expoente enfrentam. Veja abaixo:

    No domingo (02), por volta das 20h, a Polícia Militar de Chapecó foi acionada para verificar uma interdição de via na Avenida Nereu Ramos, na entrada do Loteamento Expoente, em frente ao Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), em Chapecó.
    No local, alguns moradores haviam montado uma barreira com pedaços de árvores, pneus, placas de sinalização e, em seguida, atearam fogo no material. A ação foi um protesto à Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), pela falta de abastecimento de água por mais de três dias no loteamento.Na via, também haviam tijolos quebrados que teriam sido arrancados do IFSC. Várias guarnições de área, juntamente com o Pelotão de Patrulhamento Tático, estiveram no local para negociar a liberação da pista. As chamas foram contidas pelo Corpo de Bombeiro e os moradores dispersados. 
    No dia 05/02 foi veiculada a reportagem a seguir na Band SC:

    Em Chapecó, no Oeste do Estado, a situação está crítica. Nas torneiras vem só um pouco de água, nem o suficiente para as necessidades básicas como beber e fazer comida
    A aposentada Augusta Nascimento é moradora do Bairro Seminário, em Chapecó, um dos mais afetados pela falta de água. Para lavar a louça ela coseguiu armazenar em alguns baldes e para o consumo da família foi buscar na casa de um filho.
    Já a dona de casa Lurdes Maria Campagnolo chegou a sair da sua residência, pois ficou seis dias sem um pingo de água na torneira. Para o consumo ela comprou um filtro e também está comprando água para beber.
    No Extremo-Oeste o abastecimento também está comprometido. Em São Miguel do Oeste, algumas residências e propriedades na zona rural estão sendo abastecida por caminhões pipa, mas o motivo naquela região é que choveu menos do que a média esperada para este início de ano.
    Segundo a Casan, a estiagem também é a causadora da falta de água nos bairros mais altos de Chapecó e, por isso, a companhia de abastecimento não descarta a possibilidade de fazer rodízio nos locais afetados. Além disso, a recomendação aos moradores é evitar o desperdício de água até que o abastecimento seja normalizado.


    Vejamos que essa situação ocorre seguidamente, ano após ano. Na sua opinião, o que poderia ser feito para minimizar este problema que é a falta de água em nosso município?


    Distrito Federal inaugura primeiro supermercado sustentável

    A Rede de Supermercados Super Maia inaugurou seu primeiro estabelecimento ecológico no Distrito Federal. Incorporando um conceito ambientalmente correto, a loja da cidade satélite de Sobradinho passou por uma reforma estrutural apostando na construção sustentável.
    Entre as mudanças, o prédio tem reduzido o uso de ar-condicionado graças ao telhado térmico, em que uma camada de isolamento diminui o calor na área interna da loja. Além disso, a iluminação natural zenital, durante o dia, proporciona maior captação de luz, consequentemente, ganhos na economia de energia. Todas as lâmpadas são de LED, recicláveis e, além de não emitirem raios ultra-violeta, possui uma durabilidade 25 vezes maior do que as convencionais. Elas também não possuem mercúrio nem nenhum outro tipo de metal nocivo ao meio ambiente.

    Também foi instalado um reservatório de água, que possibilita que o prédio realize captação da água da chuva e a utilize para diversas atividades, como lavagem de pisos e paredes. A área verde da loja, que envolve árvores, gramado e jardins, é irrigada com a água captada por este sistema. As torneiras foram confeccionadas para evitar o desperdício e o consumo de água.
    A empresa também adotou equipamentos que utilizam gás carbônico para congelar alimentos e preservá-los. Estes refrigeradores não emitem gases nocivos à camada de ozônio como o clorofluorcarboneto (CFC), o conhecido “gás de geladeira”, que é um meio de retirar o calor que o equipamento produz.
    Atuando em Sobradinho desde 2006, a empresa tem realizado diversas atividades com a comunidade desde então. Este ano, o Super Maia já deu início a um sistema de coleta e reciclagem de óleo, gordura e resíduos, além de vários pontos de coleta seletiva de lixo. As sacolas distribuídas na loja são de material oxi-biodegradável e todas as lojas adotaram a campanha para que os clientes evitem utilizar sacolas plásticas.

    Fonte: Ciclo Vivo

    Índice de reciclagem de embalagens Tetra Pak chega a 30%


    Em 2013, mais de 71 mil toneladas de embalagens da Tetra Pak foram recicladas. O volume representa um incremento de 9%, se comparado a 2012. Segundo Fernando von Zuben, Diretor de Meio Ambiente da Tetra Pak, este número deve aumentar ainda mais com os avanços da implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
    “Atualmente 30% de toda produção segue para a reciclagem, sendo que o gargalo da cadeia ainda está na coleta seletiva. No entanto, esta taxa é crescente e dobrou de volume nos últimos 10 anos”, completa Fernando.
    Segundo a empresa, os investimentos em programas de educação ambiental, no desenvolvimento de novas tecnologias e nas indústrias recicladoras são os principais responsáveis por esta evolução. As 35 indústrias brasileiras que reciclam as embalagens longa vida da Tetra Pak geraram cerca de R$ 100 milhões em negócios em 2013.
    Para continuar estimulando estes parceiros, já no início deste ano, a Tetra Pak deve instalar novos equipamentos, como centrífugas para secagem da matéria-prima. Além disso, a empresa também fornecerá prensas e balanças para cooperativas de catadores se aperfeiçoarem.
    Como funciona a reciclagem
    Nas fábricas de papel, um equipamento chamado hidrapulper agita as embalagens com água, hidratando as fibras de celuloses e separando-as do polietileno e do alumínio. As fibras de papel recicladas podem se transformar em caixas de papelão, tubetes, chapas, palmilhas, produtos em polpa moldada, entre outros.
    O polietileno e o alumínio separados na indústria de papel são destinados à fabricação de placas e telhas para a construção civil. Outra alternativa é a extrusão e granulação desse material para a confecção de inúmeras coisas, como canetas, vassouras etc. O polietileno e o alumínio também podem ser submetidos à separação térmica. Com essa tecnologia, o polietileno é transformado em parafina, usado como combustível ou aditivo em lubrificantes e detergentes. Já o alumínio é recuperado na forma de pó ou lingotes de alta pureza, retornando para a indústria de fundição.
    Fonte: Ciclo Vivo