segunda-feira, 28 de março de 2011
PALESTRA EM CHAPECÓ SOBRE ENERGIA SOLAR
Palestra sobre "Energia Solar e Desenvolvimento Regional Sustentável: a experiência portuguesa".
O palestrante será o Sr. Jose Maria Pós de Mina, prefeito da cidade de Moura (Portugal).
Data: 08/04
Horário: 09h00
Local: Hotel Lang
OBS: A entrada é franca.
terça-feira, 22 de março de 2011
Dia mundial da água - 22 de março
Apesar de morarmos em um planeta que é conhecido como o “Planeta Água”, por possuir 70% de seu território ocupado por água, somente 3% desse total é doce e só 0,01% está disponível para o uso.
Este bem precioso está em tudo relacionado à nossa sobrevivência. Nosso próprio corpo possui em média 47 litros de água em sua composição e um ser humano sobrevive somente três dias sem água.
Devido a toda essa importância para a sobrevivência, pesquisadores e organizações mundiais acreditam que as próximas guerras sejam ocasionadas por disputas por água, e não mais por armas ou petróleo. Atualmente, cerca de 250 milhões de pessoas no mundo enfrentam problemas com a escassez. Na China, por exemplo, mais de 80 milhões de pessoas precisam caminhar mais de um quilômetro por dia para terem acesso à água potável.
Além da escassez, a poluição é outro problema que assola o planeta. Anualmente morrem cinco milhões de crianças infectadas por doenças provenientes do consumo de água sem tratamento. A maioria dos casos ocorre em países pobres, que não possuem estrutura adequada de saneamento básico.
O Brasil é privilegiado, no que diz respeito à água doce. Abrigamos a maior bacia fluvial do mundo. Mas, mesmo assim, não temos uma distribuição uniforme e algumas regiões convivem com a falta de água.
A região norte, onde estão as principais bacias hidrográficas e aqüíferos do Brasil, é a menos povoada, ao contrário dos grandes centros urbanos, que sofrem pela distância dos rios e pelo excesso populacional. A contaminação afeta também as águas brasileiras, principalmente nas grandes cidades, que despejam a maior parte de seus resíduos nos rios sem tratamento.
Já sabemos que se não cuidarmos podemos ficar sem água, portanto, a melhor medida é preservá-la. Evitar o desperdício é algo que podemos fazer em nossas próprias casas, com pequenas atitudes conscientes, como: varrer a calçada, economizar do tempo gasto no banho, manter em dia a manutenção dos equipamentos que distribuem a água, evitar vazamentos e tantas outras coisas que estão ao nosso alcance. Não precisamos esperar grandes atos governamentais para nos movermos a favor desse bem essencial à nossa vida.
De acordo com a Declaração Universal dos Direitos da Água, ela é seiva do nosso planeta e condição essencial da vida na terra. Confira os artigos:
Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.
Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.
Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
Fonte: ciclo vivo
segunda-feira, 21 de março de 2011
Quem entendia de sustentabilidade era a minha avó!!!
Não faz muito tempo que o termo sustentabilidade foi cunhado e surgiu como algo inovador, mas meus avós já praticavam atitudes sustentáveis há muitos anos. Primeiramente não se jogava comida fora. A pequena sobra de arroz do dia anterior se transformava em um saboroso bolinho no dia seguinte, o bife que sobrava virava um apetitoso picadinho.
Quase todo quintal tinha um galinheiro e uma horta, assim, os alimentos orgânicos – outro modismo inventado em tempos recentes – eram produzidos pela maioria das famílias. Quando faltava “mistura”, bastavam dois ovos caipiras das galinhas do quintal um tomate e um ramo de salsinha da horta, pronto lá estava uma nutritiva omelete. Se o dia fosse especial um frango caipira propiciava um belo assado.
A horta do meu avô, embora de tamanho reduzido, produzia de tudo: alface, almeirão, rabanete, pimentão, couve, berinjela, tomate, dentre outros legumes e verduras. Tudo isto sem utilizar nenhum agrotóxico ou adubo químico. O lixo orgânico (casca de frutas e de ovos) se transformava em adubo. Até os vasos de antúrios recebiam as cascas de ovos.
A água utilizada pela família, em geral, provida por um poço era utilizada com critério e economia. A roupa era lavada no tanque e a água reutilizada para lavar o quintal, portanto, o reuso da água não é novidade como se apregoa atualmente, mas algo que a minha avó também já praticava.
A sacola de lona que surgiu como novidade em tempos recentes, ficava sempre pendurada atrás da porta da cozinha e era levada pela minha nona na mercearia ou na feira. Nada de sacolas plásticas descartáveis, aliás, naquela época nada era descartável.
As garrafas PET simplesmente não existiam e não fazia falta porque os vasilhames de bebidas eram de vidro e reutilizados sem nenhuma dificuldade. Todos, incluindo a minha avó, tinham a disciplina de levar o vasilhame à mercearia para comprar refrigerantes, cerveja, leite, etc.
Embora com toda a simplicidade e muito menos oportunidades e opções, meus avós usavam os recursos que dispunham com consciência elevada, evitando o desperdício e reutilizando aquilo que era possível. Desde o papel usado para embrulhar o pão aos vasilhames de vidro e roupas, meus avós sabiam da importância de bem utilizar os parcos recursos que dispunham.
Talvez seja uma boa situação para refletir sobre atitudes simples, mas que podem se tornar grandiosas e que facilmente estão ao nosso alcance. Somente na questão alimentação, é inaceitável o desperdício de alimentos não somente em feiras livres e supermercados, mas dentro de nossas casas, enquanto milhões de pessoas padecem de fome. Parece ser muito mais uma questão de atitude e consciência do que criar planos arrojados e difíceis de serem concretizados. É certo que individualmente podemos fazer muito, basta começar.
JOGADORES DE FUTEBOL ADEREM À HORA DO PLANETA
No próximo sábado (26), luzes no mundo inteiro serão apagadas por uma hora com o intuito de demonstrar a preocupação das pessoas com o aquecimento global. A “Hora do Planeta”, como é chamado o ato, ganhou o apoio de dois jogadores de futebol, Neymar, do Santos, e Lucas, do São Paulo.
O evento, idealizado pela rede ambiental WWF, acontece anualmente e tem como intuito conseguir o apoio de cada vez mais pessoas dispostas a demonstrarem que o mundo está preocupado com o aquecimento global e com as consequências que ele pode nos trazer.
Durante as últimas mobilizações a rede contou com o apoio de governos e de famosos, que ajudaram a divulgar a iniciativa. Para este ano não foi diferente. No Rio de Janeiro, por exemplo, as luzes que iluminam o Cristo Redentor serão apagadas, assim como os arcos da lapa, outro importante ponto turístico da capital fluminense. A cidade de São Paulo, que participa do evento desde 2009, confirmou nesta segunda-feira (21) que mais monumentos serão apagados neste ano, em relação a 2010.
Entre às 20h30 e 21h30 de sábado (26) todas as pessoas, empresas e governos que optaram por participar da Hora do Planeta deverão manter as luzes apagadas. Os jogadores que se comprometeram a fazer o mesmo, também informaram que irão divulgar a iniciativa através das redes sociais, para que o exemplo deles possa ser seguido por outras pessoas em todo o país.
A novidade para este ano, por parte da WWF, é que além de mobilizar as pessoas a apagarem as luzes como forma de protesto e conscientização, as cidades participantes serão incentivadas a adotarem outras políticas relacionadas à preservação ambiental. Alguns exemplos são o investimento e desenvolvimento de meios de transporte menos poluentes e coleta seletiva de lixo.
A iniciativa é livre. No site da rede ambiental, está disponível um cadastro que permite que a WWF tenha o controle de quantos participantes houve, com o intuito de melhorar esses números para o próximo ano. Com informações do Estadão e WWF.
sexta-feira, 18 de março de 2011
Três empresas brasileiras estão entre as 100 mais sustentáveis do mundo
As empresas brasileiras Natura, Petrobras e Bradesco estão entre as 100 companhias de capital aberto mais sustentáveis do mundo, segundo o ranking Global 100 da revista canadense Corporate Knights, especializada em responsabilidade social e desenvolvimento sustentável.
A Natura é a brasileira melhor colocada (66ª), seguida pela Petrobras (88ª) e Bradesco (91ª). O rankingGlobal 100 é elaborado por especialistas em sustentabilidade, que analisaram 3 mil companhias de 24 países e de todos os setores da economia. Juntas, essas empresas valem US$ 4 trilhões e respondem por três milhões de empregos, segundo o site da revista.
Para a elaboração do ranking, os especialistas consideraram dez indicadores como eficiência energética, emissões de dióxido de carbono (CO2), geração de resíduos, diversidade, pagamento de impostos, capacidade de inovação, entre outros.
A primeira colocada foi a Statoil, seguida pela Johnson e Johnson. Entre os 24 países, o Reino Unido lidera com 21 empresas na relação (uma a mais do que em 2009), seguido pelos Estados Unidos, com 12 empresas (eram 20 em 2010). Canadá e Austrália empatam em terceiro lugar, com 9 empresas cada. Em seguida estão Suíça (6), França e Japão (5 cada), Alemanha (4). O Brasil empata com Dinamarca, Finlândia e Suécia, e está à frente de nações como Índia, Coreia do Sul, Holanda, Cingapura, Espanha, Bélgica, Taiwan, Itália, Noruega, África do Sul e Hong Kong.
Trata-se da sexta edição do ranking e o anúncio foi feito no dia 27 de janeiro, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça).
Fonte: Planeta ideia
terça-feira, 15 de março de 2011
Energia do planeta pode ser 100% renovável em três décadas
Um polêmico estudo elaborado pelos pesquisadores Mark Z. Jacobson e Mark A. Delucchi, da Universidade da Califórnia, em Davis, e publicado na revista “Energy Policy”, assegura que 100% da energia consumida no planeta poderia ser obtida de fontes completamente limpas e renováveis em um prazo de três ou quatro décadas.
No relatório se garante que esta energia teria um custo comparável ao da energia convencional que utilizamos na atualidade, e consideram que a conversão ao novo sistema seria um desafio como o do projeto Apolo, com o qual fomos à Lua na década de 1960.
O projeto consiste na utilização de 90% da eletricidade procedente das fontes eólicas e solares. O resto da energia necessária, 8%, poderia ser gerada a partir das fontes geotérmicas e hidroelétricas, enquanto os restantes 2% se extrairia da energia produzida pelas ondas e pelas marés.
No relatório se garante que esta energia teria um custo comparável ao da energia convencional que utilizamos na atualidade, e consideram que a conversão ao novo sistema seria um desafio como o do projeto Apolo, com o qual fomos à Lua na década de 1960.
O projeto consiste na utilização de 90% da eletricidade procedente das fontes eólicas e solares. O resto da energia necessária, 8%, poderia ser gerada a partir das fontes geotérmicas e hidroelétricas, enquanto os restantes 2% se extrairia da energia produzida pelas ondas e pelas marés.
Moinhos de vento de Belwind em um parque eólico marinho no litoral de Zeebrugge, na Bélgica
No entanto, embora os dois cientistas tenham tentado dar resposta a muitas das dúvidas que se colocam no setor das energias renováveis, a controvérsia já está aberta: segundo alguns pesquisadores, esta é uma concepção otimista demais sobre o futuro das energias limpas.
Substituir o petróleo
Para Antonio Chica, cientista titular do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) no Instituto de Tecnologia Química de Valência, Espanha, "é preciso ser muito prudente na hora de afirmar que podemos nos servir de energias renováveis no tempo que indica este relatório”.
“Não se pode prever a provisão futura de petróleo, as altas de preços que possa ter ou os conflitos que se possam gerar em torno dele. Embora em questão tecnológica seja certo que, por exemplo, já há países que utilizam energia eólica ou solar que produz eletricidade em grandes quantidades e de uma maneira bastante fácil", diz.
Segundo Jacobson e Delucchi, os meios de transporte seriam movidos por energia elétrica procedente de renováveis, eliminando completamente a dependência do petróleo. Carros, trens, navios seriam impulsionados por motores elétricos alimentados por pilhas de combustível, baseadas em hidrogênio obtido mediante eletrólises de água.
"Agora todas as grandes indústrias do automóvel estão trabalhando em alternativas que não utilizem petróleo e as alternativas são baterias e pilhas de combustível ainda em desenvolvimento. Essa pesquisa se deve a que a indústria é consciente de que o petróleo tem um tempo limitado", adverte Antonio Chica.
"Mas para eles tanto faz que seja petróleo, hidrogênio ou qualquer energia renovável, o que lhes importa é que seja o mais barato e, por enquanto, o mais barato continua sendo o petróleo pela infraestrutura já existente que possui”, comenta.
“Não se pode prever a provisão futura de petróleo, as altas de preços que possa ter ou os conflitos que se possam gerar em torno dele. Embora em questão tecnológica seja certo que, por exemplo, já há países que utilizam energia eólica ou solar que produz eletricidade em grandes quantidades e de uma maneira bastante fácil", diz.
Segundo Jacobson e Delucchi, os meios de transporte seriam movidos por energia elétrica procedente de renováveis, eliminando completamente a dependência do petróleo. Carros, trens, navios seriam impulsionados por motores elétricos alimentados por pilhas de combustível, baseadas em hidrogênio obtido mediante eletrólises de água.
"Agora todas as grandes indústrias do automóvel estão trabalhando em alternativas que não utilizem petróleo e as alternativas são baterias e pilhas de combustível ainda em desenvolvimento. Essa pesquisa se deve a que a indústria é consciente de que o petróleo tem um tempo limitado", adverte Antonio Chica.
"Mas para eles tanto faz que seja petróleo, hidrogênio ou qualquer energia renovável, o que lhes importa é que seja o mais barato e, por enquanto, o mais barato continua sendo o petróleo pela infraestrutura já existente que possui”, comenta.
Veículo com células de combustível em uma estação de abastecimento de hidrogênio em Ulsan, na Coreia do Sul
“O mercado não vai se movimentar porque se polui mais ou menos. Os governos são os que teriam que direcionar o processo, assim como os níveis de poluição", também assinala o cientista.
Esta transição para estas novas formas de energia traz uma despesa de adaptação tecnológica, mas Jacobson e Delucchi opinam que não é preciso que desenvolvamos nenhuma nova tecnologia porque elas já existem e se encontram disponíveis.
Esta transição para estas novas formas de energia traz uma despesa de adaptação tecnológica, mas Jacobson e Delucchi opinam que não é preciso que desenvolvamos nenhuma nova tecnologia porque elas já existem e se encontram disponíveis.
Jacobson e Delucchi apresentam um planeta semeado de sistemas eólicos e solares entre os quais se pudesse redistribuir a energia elétrica estacionária. Recolher o que o vento produz durante a noite e a energia solar durante o dia, e aproveitar ao máximo os excessos de geração que se produzem em algumas regiões e poder enviar para outras com mais dificuldades para gerá-las.
Quanto à instalação de turbinas eólicas, um dos maiores problemas é a das grandes superfícies que são necessárias para sua instalação. O número delas que aparece no projeto é tão grande que seria preciso cobrir 0,6% da terra firme disponível.
Mas Jacobson também tem resposta para este problema e propõe que "a maioria da terra existente entre as turbinas eólicas possa ser utilizada para a pecuária ou a agricultura". Além disso acrescenta outra alternativa: instalá-los sobre plataformas flutuantes no mar.
Jacobson, reconhecido professor de engenharia civil especializado em temas ambientais, assegura que não existem barreiras de caráter tecnológico ou econômico para substituir todas as fontes de energia que utilizamos na atualidade por outras que sejam limpas e renováveis, e que o maior desafio é superar as barreiras políticas que o impedem.
Quanto à instalação de turbinas eólicas, um dos maiores problemas é a das grandes superfícies que são necessárias para sua instalação. O número delas que aparece no projeto é tão grande que seria preciso cobrir 0,6% da terra firme disponível.
Mas Jacobson também tem resposta para este problema e propõe que "a maioria da terra existente entre as turbinas eólicas possa ser utilizada para a pecuária ou a agricultura". Além disso acrescenta outra alternativa: instalá-los sobre plataformas flutuantes no mar.
Jacobson, reconhecido professor de engenharia civil especializado em temas ambientais, assegura que não existem barreiras de caráter tecnológico ou econômico para substituir todas as fontes de energia que utilizamos na atualidade por outras que sejam limpas e renováveis, e que o maior desafio é superar as barreiras políticas que o impedem.
FONTE: Revista Globo Rural
Colaboração: Prof. Bióloga Geisa Percio do Prado
Colaboração: Prof. Bióloga Geisa Percio do Prado
Hoje: Dia Mundial do Consumidor e também do Consumo Consciente
No dia 15 de março é comemorado o Dia Mundial do Consumidor. A data foi instituída pelo ex-presidente norte-americano John F. Kennedy, em 1962, como forma de apoio aos direitos dos consumidores. Hoje, porém, esse dia ganhou mais do que um significado.
A comemoração de um dia direcionado aos consumidores e à prática do consumo pode ser uma oportunidade de causar reflexão, principalmente no que diz respeito ao consumo consciente. Tudo o que as pessoas negociam, vestem, comem e compram está ligado ao consumo e tem impacto direto na vida das pessoas e também no meio ambiente.
Durante muitos anos esse cuidado foi ignorado. Com a implantação do sistema capitalista em quase todo o planeta e também graças à revolução industrial, que permitiu a produção em larga escala, o consumo nunca mais foi o mesmo. Por diversos motivos e sob várias influências, grande parte das pessoas se tornou mais consumistas e com o passar dos anos adquirir bens e produtos desnecessários se tornou sinônimo de status e posicionamento social.
Com a sustentabilidade em alta e a preocupação de ativistas e governo em relação aos impactos gerados por causa do consumo desenfreado, o tema começa a ganhar um novo formato. Os discursos publicitários, que antes incentivavam um consumo às cegas, hoje têm que disputar espaço com campanhas que incentivam as pessoas a raciocinarem ao invés de fazerem compras apenas por impulsos.
O consumo consciente pode ser aplicado em todas as esferas, desde a compra de um alimento até a escolha de um imóvel. Analisar e optar por produtos que sejam feitos com maior cuidado ambiental e respeito social é um ponto. Escolher eletrodomésticos mais econômicos é outro, mas ainda existem diversas maneiras de aplicar a sustentabilidade nas relações comerciais.
O que é preciso entender para disseminar a cultura do consumo consciente é o fato de que todas as coisas que nós compramos ou usamos têm impactos no meio ambiente. Por exemplo, a fabricação de uma simples camiseta de algodão pode lançar na atmosfera quatro quilos de dióxido de carbono, isso sem contar a quantidade de água utilizada nesse processo. Atentar para a maneira como os produtos são feitos também é um ponto importante para evitar mão-de-obra escrava ou uso de matérias-primas de fontes ilegais. Por mais que essas questões estejam muito ligadas à sustentabilidade, esses cuidados também fazem valer os direitos dos consumidores, como era a intenção de Kennedy ao instituir a comemoração mundial e só tendem a trazer benefícios para hoje e para o futuro.
Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo
sexta-feira, 11 de março de 2011
SUSTENTABILIIDADE
Por: Eduarda Caroline Belotti Zamprogna
Palavra tão utilizada nos tempos modernos. Certos dias ouvimos falar dela em mais de uma ocasião. Já foi tema discutido por uma semana inteira. A mídia seguidamente nos traz reportagens enfatizando a importância da sustentabilidade para as gerações futuras, bem como para a nossa própria permanência neste mundo tão repleto de exageros.
O termo sustentabilidade é bastante amplo. Engloba desde pequenas ações, como o consumo consciente dos recursos hídricos (como o fato de manter a torneira fechada ao escovar os dentes) até o desequilíbrio climático que estamos presenciando.
Para tornar o mundo sustentável, toda e qualquer ação faz toda diferença. Muitas vezes, na rotina do dia a dia, nem nos damos conta dos desperdícios e prejuízos que cometemos ao meio ambiente, embora saibamos da possibilidade de futuramente não contarmos com todos os recursos naturais que hoje estão disponíveis.
Tornar um sistema sustentável significa dizer que ele forma um ciclo onde as ações ou atividades são interligadas entre si, o que determinado agente rejeita é parte fundamental para outro, sendo aproveitado, evitando o descarte sem que antes possa ser útil de algum modo, contribuindo para a redução dos impactos causados ao meio ambiente.
A conscientização ambiental deve ser iniciada ainda em casa, com os pais, sendo estendida para as instituições de ensino, onde os professores possuem papel fundamental na formação de cidadãos conscientes e preocupados com o meio em que estão inseridos.
Falar de meio ambiente, é falar do homem, da natureza, plantas e animais. Estes elementos juntos constituem o meio ambiente, sendo o homem o maior responsável pelos problemas ambientais ocorridos, devido seu desrespeito e desinteresse na preservação do meio.
Desta forma, para que a sustentabilidade seja possível, cada um deve cumprir com suas obrigações, respeitando, cuidando e preservando o meio ambiente que é interesse de todos.
E você, já se conscientizou para tornar este mundo ainda melhor?
Pense nisso.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Rio de Janeiro ganha primeira escola pública sustentável do país
Localizado em Santa Cruz, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, o Colégio Estadual Erich Walter foi escolhido para ser o primeiro de outros 40 possíveis projetos de escolas verde no país. A obra é uma iniciativa do SEEDUC do Rio de Janeiro (Secretaria de Estado de Educação), em parceria com a empresa ThyssenKrup CSA.
A arquiteta responsável pela certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) da obra, Luiza Junqueira, diz que "esta não é apenas a primeira escola a buscar a certificação LEED no país (registrada oficialmente como LEED Schools), é a primeira escola pública no mundo a tomar esta iniciativa".
A escola tem como foco principal a formação técnica profissionalizante e o ensino médio. O projeto possui 3.700 m² e custou de 11 milhões de reais, financiados pela ThyssenKrup CSA. "Um projeto certificado LEED normalmente já sai mais caro em função da qualidade das instalações e outras considerações que normalmente não são considerados em um projeto comum", aponta Luiza.
Além do custo mais elevado o desafio em construir um colégio sustentável é superior a qualquer outra obra. "O LEED Schools têm pré-requisitos específicos que não são considerados em outras certificações, como a apresentação de um relatório ambiental da qualidade do solo e a especificação de forros acústicos em todas as áreas de core-learning, questões estas que normalmente não são consideradas nem em escolas particulares de alto padrão", adiciona.
A escola contará com a instalação de bicicletários, vagas especiais para veículos de baixa emissão, aumento de áreas verdes e pavimentação permeável, telhado verde (com acesso à visitação), reaproveitamento das quadras existentes (antigamente o local funcionava como uma praça pública), reaproveitamento de materiais de pavimentação, área para reciclagem, reaproveitamento de água de chuva, metais de baixo consumo de água e válvulas de duplo acionamento, revestimentos com baixos índices de compostos orgânicos voláteis, forros acústicos, toda iluminação em lâmpadas LED, equipamentos de ar condicionado eficientes e painéis solares para aquecimento de água. "Além disso, o time pedagógico já vem trabalhando fortemente para fazer da escola uma ferramenta de ensino e conscientização de práticas sustentáveis", declarou.
Inicialmente o projeto modelo estava focado apenas em formar profissionais para trabalhar na própria Thyssen. A ideia da certificação nasceu posteriormente por iniciativa dos funcionários da secretaria da escola, que apresentaram a ideia à Thyssen. As obras estão em fase de acabamento no prédio principal e as áreas externas, como as quadras e piscinas, serão entregues no próximo semestre.
Fonte: Ciclovivo
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