quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
A verdade por trás das sacolas plásticas
A verdade por trás das sacolas plásticas
As leis aplicadas em diversas cidades brasileiras contra o uso das sacolas plásticas levantaram uma série de questionamentos por parte dos consumidores e abriu caminho para o mercado publicitário.
Os usuários, que há muitos anos reaproveitavam as sacolas plásticas, distribuídas gratuitamente nos supermercados, como sacos de lixo, se perguntam quais são as alternativas plausíveis para o descarte de resíduos, diante das constantes proibições.
Parte da indústria se aproveitou dessa dúvida para vender a ideia de que as sacolas oxibiodegradáveis ou biodegradáveis são opções mais ecológicas para substituir as sacolas plásticas tradicionais. No entanto, especialistas alertam que nem sempre a imagem vendida condiz com a realidade.
Sacolas Oxibiodegradáveis
As oxibiodegradáveis, por exemplo, ainda são alvos de estudos, pois sua eficiência é considerada “obscura”. Essa falta de comprovações motivou o ex-governador de São Paulo José Serra a vetar um projeto de lei que tornava o uso desse produto obrigatório, para substituir os modelos tradicionais. Além disso, diversos especialistas se mostram contra a utilização das sacolas oxibiodegradáveis.
No projeto “Fotodegradação e fotoestabilização de blendas e compostos poliméricos”, do professor Guilherme José Macedo Fechine (Universidade Mackenzie), mostra que apesar de se decompor em micropartículas, este tipo de plástico não é consumido por fungos, bactérias ou protozoários, uma das características essenciais para garantir que os resíduos realmente serão eliminados do ambiente.
A mesma opinião é compartilhada pelo especialista norte-americano Joseph Greene, que realizou o estudo responsável por impedir que a Califórnia adotasse o plástico oxibiodegradável. A pesquisa mostra que esses resíduos não se desintegram, apenas se tornam invisíveis aos olhos.
Segundo Fechine, a única diferença entre o polímero oxibiodegradável e o comum é o tempo de fragmentação, menor no primeiro caso. Mas, em termos ambientais não existe benefício algum.
Sacolas Biodegradáveis
A palavra biodegradável também tem se tornado marca registrada nos carimbos das sacolas plásticas. Na maioria dos casos, ela exerce apenas uma função publicitária, para vender a imagem de que o item é ecológico.
Segundo o Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida), os materiais realmente biodegradáveis são aqueles provenientes de fontes naturais, capazes de ser totalmente consumidos por microorganismos e que se degradam em até 180 dias.
O Instituto alerta também para os perigos dessas propagandas, que distorcem o impacto real dos materiais no meio ambiente e que dessa forma incentivam o consumidor a não buscar alternativas para os resíduos que produz.
Soluções
O uso das sacolas plásticas deve ser motivo de constante preocupação entre os consumidores, que precisam ser incentivados a criar essa consciência ecológica. As novas legislações, que seguem modelos já aplicados em outros países, é uma das maneiras de fazer o consumidor refletir, mesmo que forçadamente, sobre os impactos das sacolas plásticas no meio ambiente.
As duas alternativas apresentadas, oxibiodegradáveis e biodegradáveis, já foram cogitadas como possíveis soluções, mas hoje se sabe que resolver esse problema não é uma tarefa simples.
Por isso, a melhor solução que pode existir é dizer não às sacolas plásticas. Nos casos em que o uso for inevitável e extremamente necessário, elas podem ser reutilizadas para originar outros produtos, através de técnicas artesanais, ou então, devem ser encaminhadas à reciclagem. Mesmo assim, é preciso lembrar que a reciclagem dos sacos plásticos ainda é pouco atraente para o mercado devido aos altos custos do processo. Uma das alternativas é optar pelos saquinhos feitos de jornal (aprenda a fazer) e sempre lembrar dos 3Rs: reduzir, reutilizar e reciclar.
Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Charge do dia
Fonte: Ciclo vivo
De que forma nós seres humanos estamos interferindo no ambiente de todos seres vivos?
Exemplo vindo de Curitiba - PR
A cidade de Curitiba se prepara para ter um dos maiores parques lineares do mundo. Segundo a prefeitura, serão 45 quilômetros de área preservada e diversas atrações às margens do rio Barigui.
Para tornar o projeto realidade a capital paranaense já conta com o investimento da Agência Francesa de Desenvolvimento, que anunciou R$ 72 milhões. Além disso, estão em andamento outras três licitações que somam R$ 28,2 milhões.
O parque linear irá manter sob preservação áreas que foram invadidas. O projeto prevê ainda a despoluição do rio Barigui e de seus afluentes. Para isso, a empresa que coordena o saneamento na cidade, a Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) irá ampliar a rede de coleta e tratamento já existentes.
Outras estruturas devem ser renovadas com a construção do parque linear, como o sistema viário nos arredores e nos acessos aos outros parques que passarão a ser interligados. As autoridades preveem aumento na estrutura direcionada aos ciclistas, com novas ciclovias, sinalizações e iluminação exclusivas; arborização e delimitação das áreas preservadas, para evitar ocupações irregulares.
Além da fiscalização nas áreas por onde o rio passa, a prefeitura realizará um trabalho de educação ambiental para conscientizar as comunidades sobre os cuidados ambientais com as bacias hídricas. O trecho por onde o parque irá passar abrange 25 bairros de Curitiba, que devem passar por transformações nos próximos anos.
O prefeito Luciano Ducci acredita que o projeto coloca a cidade em destaque para receber investimentos mundiais. “O Banco Mundial adiantou que vai ampliar para U$ 50 bilhões os investimentos em projetos sustentáveis, de meio ambiente, e Curitiba, mais uma vez, está na frente com a criação deste parque linear”.Com informações da Prefeitura de Curitiba.
Redação CicloVivo
terça-feira, 21 de junho de 2011
Resultado Projeto Embalagens metalizadas - Terra Cycle
Turmas..gostaria de agradecer por terem aceitado o desafio..
Conseguimos recolher e destinar adequadamente nesses dois meses quase 3.000 embalagens metalizadas.
Fico muito feliz com esse resultado e parabenizá-los pois esta é uma conquista de todos, especialmente por ver que os resultados da campanha ficaram muito próximos em duas turmas.
Apesar de ter uma turma vencedora por questão de números, saliento que TODOS são vencedores por terem participado e conquistado esse resultado que reflete no grupo.
Na próxima semana daremos continuidade a esse projeto, com novidades!!!
Então vamos para os resultados:
1º lugar turma 105- 1087 embalagens
2º lugar turma 101 – 1044 embalagens
3º lugar turma Aurora - 428 embalagens
PARABÉNS 105...
na próxima semana receberão informações sobre a premiação da turma.
abraços
Chegamos a 10.000 acessos
Queridos amigos,
agradeço imensamente a todos seguidores, amigos, alunos, interessados que ajudaram a atingirmos essa marca.
Desejo que brevemente podemos atingir mais 10.000 e mais 10.000 e muitas outras 10.000 visitas...
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Jogo "O Destino do Mundo"
A produtora britânica de games, Red Redemption, lançou na última segunda-feira (1) o jogo “O Destino do Mundo”. O game, criado com a ajuda de cientistas e outros pesquisadores, coloca o futuro do mundo nas mãos dos jogadores, que podem optar por soluções ambientais ou manter as emissões de carbono e deixar o mundo morrer.
O jogo ainda está em fase de testes e permanecerá assim até o mês de fevereiro de 2011, quando deve ser lançada a versão oficial. Enquanto isso não acontece, os jogadores terão três semanas para testá-lo e enviar sugestões e comentários aos criadores.
O game foi criado com o auxílio de diversos especialistas e procura se aproximar ao máximo dos padrões estabelecidos pelas pesquisas. Nele, os jogadores podem controlar um órgão ambiental internacional capaz de livrar o mundo das emissões de gases de efeito estufa, ou simplesmente deixar tudo fora de controle até que o mundo morra graças à poluição ocasionada, entre outras coisas, pelos combustíveis fósseis.
Os jogadores têm acesso aos diversos tipos de energias alternativas, capazes de livrar o mundo da dependência de combustíveis fósseis e escassez dos recursos naturais. A geoengenharia também está entre as habilidades que podem ser exploradas pelos internautas.
O fundador da Red Redemption, Gobin Rowlands, explicou que o jogo consegue colocar os jogadores em contato com dados científicos que muitas vezes são inacessíveis. Além disso, ele explica que o objetivo do game não é induzir às pessoas a optarem por uma causa particular, são oferecidas diversas opções para que o próprio jogador conclua qual deve ser a melhor alternativa.
Os ambientalistas veem o jogo como forma de sensibilizar o mundo acerca das mudanças climáticas. O game surge como um auxílio após o fracasso das negociações climáticas e alguns outros impedimentos que fizeram com que o aquecimento global fosse analisado com descrença por muitas pessoas.
O jogo foi visto com bons olhos por ONGs internacionais, que cobram maior participação dos criativos do mundo pelas causas ambientais. "Precisamos de indústrias criativas para trabalhar com essas grandes questões, visto que os resultados podem ser imensamente poderosos e nos ajudar a entender como seria um futuro sustentável", destacou Fiona Bennie, consultora sênior de sustentabilidade da ONG britânica Forum for the Future.
terça-feira, 14 de junho de 2011
II Curso de Avaliação de Árvores Urbanas: Condição, Manejo, Estabilidade e Riscos
Data: 15 e 16 Julho de 2011
Local: Universidade Regional de Blumenau - Anfiteatro do Campus II - Complexo Tecnológico
Rua São Paulo, 3250 - Bairro Itoupava Seca
Blumenau – SC
Local: Universidade Regional de Blumenau - Anfiteatro do Campus II - Complexo Tecnológico
Rua São Paulo, 3250 - Bairro Itoupava Seca
Blumenau – SC
Objetivos
Propiciar a atualização e inserção de novos conhecimentos sobre a avaliação da condição estrutural e fitossanitária das árvores, bem como das possíveis situações de risco, tanto no ambiente urbano quanto rural, focando a diminuição da subjetividade desta prática através do reconhecimento de padrões de defeitos, problemas, situações de maior risco e das opções de ação mais adequadas e relevantes.
Propiciar a atualização e inserção de novos conhecimentos sobre a avaliação da condição estrutural e fitossanitária das árvores, bem como das possíveis situações de risco, tanto no ambiente urbano quanto rural, focando a diminuição da subjetividade desta prática através do reconhecimento de padrões de defeitos, problemas, situações de maior risco e das opções de ação mais adequadas e relevantes.
Possibilitar, através disso, o melhor manejo, a melhor estratégia de ação e a diminuição de conflitos com a integridade física de pessoas e estruturas diversas e os problemas derivados das práticas de manejo inadequadas.
Público Alvo
Profissionais de organizações públicas e privadas com atuação direta ou indireta na gestão e manejo de árvores urbanas.
Estudantes de graduação e pós-graduação.
Demais interessados.
Palestrante
Público Alvo
Profissionais de organizações públicas e privadas com atuação direta ou indireta na gestão e manejo de árvores urbanas.
Estudantes de graduação e pós-graduação.
Demais interessados.
Palestrante
ROGÉRIO BOBROWSKI
Graduado em Engenharia Florestal pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) em dezembro de 2002. Mestre em Ciências Florestais -Conservação da Natureza – Arborização Urbana. Atua como Engenheiro Florestal do corpo técnico do Departamento de Pesquisa e Monitoramento da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba desde 2003. Pesquisador do Grupo de Pesquisa Ciências da Paisagem (UFPR/CNPq). Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com atuação na área de Arborização Urbana, Florestas Urbanas, Silvicultura Urbana, Ecologia e Estudo da Paisagem, Parques e Praças e Licenciamento Ambiental de Áreas Verdes.
Outras Informações:
FUPEF DO PARANÁ (Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná)
Campus III da Universidade Federal do Paraná
Av. Pref. Lothário Meissner, 900 – Jardim Botânico
Curitiba – PR – CEP 80.210-170
Tel – 41 3360-4222; FAX – 41 3360-4221www.fupef.ufpr.br fupef@ufpr.br
fupef-eventos@ufpr.br
Campus III da Universidade Federal do Paraná
Av. Pref. Lothário Meissner, 900 – Jardim Botânico
Curitiba – PR – CEP 80.210-170
Tel – 41 3360-4222; FAX – 41 3360-4221www.fupef.ufpr.br fupef@ufpr.br
fupef-eventos@ufpr.br
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Se até um cachorro pode....
Porque nós não podemos....
Conar cria normas para publicidade sustentável
A moda da vez é ser sustentável, criar políticas em prol do meio-ambiente e se posicionar como empresa correta neste sentido. Porém, muitas vezes a ação nem bem começa e já se limita aos discursos do marketing e da publicidade.
Pensando nisso, o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) divulga normas de anúncios relacionados ao assunto, que entram em vigor no dia 1 de agosto deste ano em todos os meios de comunicação. O intuito é evitar a banalização do tema e a confusão dos consumidores.
“Um anúncio que cite a sustentabilidade deve, assim, conter apenas informações ambientais passíveis de verificação e comprovação, que sejam exatas e precisas, não cabendo menções genéricas e vagas. As informações devem ter relação com os processos de produção e comercialização dos produtos e serviços anunciados e o benefício apregoado deve ser significativo, considerando todo seu ciclo de vida”, relata o Conselho.
Confira parte das novas normas:
“Artigo 36 do Código
A publicidade deverá refletir as preocupações de toda a humanidade com os problemas relacionados com a qualidade de vida e a proteção do meio ambiente; assim, serão vigorosamente combatidos os anúncios que, direta ou indiretamente, estimulem:
1. a poluição do ar, das águas, das matas e dos demais recursos naturais;
2. a poluição do meio ambiente urbano;
3. a depredação da fauna, da flora e dos demais recursos naturais;
4. a poluição visual dos campos e das cidades;
5. a poluição sonora;
6. o desperdício de recursos naturais.
Parágrafo único
Considerando a crescente utilização de informações e indicativos ambientais na publicidade institucional e de produtos e serviços, serão atendidos os seguintes princípios:
1. veracidade – as informações ambientais devem ser verdadeiras e passíveis de verificação e comprovação;
2. exatidão – as informações ambientais devem ser exatas e precisas, não cabendo informações genéricas e vagas;
3. pertinência – as informações ambientais veiculadas devem ter relação com os processos de produção e comercialização dos produtos e serviços anunciados;
4. relevância – o benefício ambiental salientado deverá ser significativo em termos do impacto total do produto e do serviço sobre o meio ambiente, em todo seu ciclo de vida, ou seja, na sua produção, uso e descarte.
Anexo U - Apelos de sustentabilidade
É papel da Publicidade não apenas respeitar e distinguir, mas também contribuir para a formação de valores humanos e sociais éticos, responsáveis e solidários.
O CONAR encoraja toda Publicidade que, ao exercer seu papel institucional ou de negócios, também pode orientar, desenvolver e estimular a sociedade objetivando um futuro sustentável.
Clique aqui para ler a norma na íntegra.
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